Palavras, expressões e conceitos de A a Z
"habeas corpus"
"habitué"
"hajj" Cf. Dic.
islâmico, Religiões.
haltere
haver No sentido de existir é impessoal
e sempre na 3ª pessoa do singular há/havia muitos livros
para arrumar , mesmo nos tempos compostos; pode ter havido
factos que desconheces (cf. Verbos).
hectare
hem? Interjeição semifechada de interrogação.
hemi- Sem hífen: hemiciclo, hemiencéfalo,
hemisférico.
heroísmo
hesitar
Hezbollah Cf. Dic.
islâmico, Religiões.
hidro- Com hífen antes de e:
hidro-eléctrico; hidroavião, hidrosfera, hidróxido, hidromineral.
hierarquias Sobre hierarquias militares,
da Polícia, da Igreja Católica e de outras religiões há explicações
mais extensas no final do Alfabeto.
hífen As regras do emprego do hífen
são numerosas e das mais complexas da língua portuguesa; encontram-se
disseminadas, acompanhadas de exemplos, pelo Alfabeto. Há também,
pela ordem alfabética e na sua forma correcta, uma lista de palavras
mais correntes que se escrevem com hífen.
"hijab" Cf. Dic.
islâmico, Religiões.
hilaridade
hiper- Com hífen antes de h ou
r : hiper-humano, hiper-rugoso.
hipérbole Figura retórica do exagero,
desaconselhável em textos jornalísticos. Ex.: aplausos ensurdecedores;
gigantesca manifestação.
hipo- Sem hífen: hipogástrico, hipossecreção.
Hiroxima
história(s) Uma informação original,
rigorosa e sólida funciona melhor jornalisticamente se for pensada
e contada como uma história, por mais breve e fugaz que seja. Para
isso contribui a personalização dos factos e a descrição sugestiva
de ambientes, atmosferas, gestos e atitudes. A adaptação de uma
história concreta ao contexto geral de uma reportagem é uma técnica
especialmente aconselhada. Por exemplo, um trabalho sobre delinquência
juvenil será muito mais apelativo, se a história contada se centrar
num caso pessoal concreto, em vez de se perder numa generalização
anónima.
hmm Murmúrio de assentimento.
"hojatoleslam" Cf. Dic.
islâmico, Religiões.
hoje Não esquecer nunca que se escreve
o jornal no dia anterior àquele em que o leitor o vai ler.
hombridade iniciada por h por
derivar do espanhol "hombredad".
homófonas As palavras que se pronunciam
da mesma maneira, embora se escrevam de formas distintas, levam
a "erros de palmatória", por isso convém que o jornalista
esteja em alerta permanente para distinguir, por exemplo, "conselho"
(parecer, assembleia deliberativa) e "concelho" (divisão
administrativa); acento (tónico)/assento (de sentar ou assentar);
cegar (perder a vista)/segar (ceifar); cervo (animal)/servo (criado,
escravo).
"honni soit qui mal y pense", longe
de nós maus juízos
"honoris causa", a título de honra
honra A honra, a dignidade e a reputação
de pessoas individuais e colectivas devem ser escrupulosamente respeitadas
nas páginas do PÚBLICO. Todos os temas que envolvam aspectos desta
natureza reclamam previamente uma investigação própria muito cuidada,
prudente e imparcial (cf. difamar). Está em causa, no mínimo,
o direito à imagem de pessoas individuais ou colectivas (cf.
Direito à imagem,
Fichas da Lei).
horas 1. Há uma norma para escrever
as horas. Ex.:12h30 (e não 12.30h, nem 12.30, nem 12h30m, nem 12H30m).
As expressões meia hora e meio minuto são preferíveis às formas
30 minutos e 30 segundos. 2. Quando se referem horas de um
país estrangeiro, indica-se sempre a hora portuguesa entre parênteses.
hui! Expressão de repugnância: Hui,
que nojo!
humanizar Sempre que possível, a informação
do PÚBLICO deve ser humanizada, ter nomes e conter pormenores que
retratem personagens vivas e com interesse para os leitores (cf.
factor humano). Todos os assuntos devem ter uma dimensão humana
(histórias e factos pessoais). Humanizar a matéria informativa não
significa ceder à vulgaridade da crónica mundana mais ou menos frívola
e bisbilhoteira. Os pormenores acessórios da descrição humanizada
de um facto não devem fazer perder de vista o essencial. A reportagem,
mais vocacionada para a observação directa dos factos no local onde
se registam, deve conter o máximo de pormenores ambientais e humanos.
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