ÍNDICE
  Prefácio
  Apresentação
  Guia de leitura
 
  PARTE I
  Introdução
 
  Ética e deontologia
  Estatuto editorial
  Princípios e normas de   conduta profissional
  Informar sem manipular,
  difamar ou intoxicar
  Privacidade
  e responsabilidade
  Seriedade e credibilidade
  O jornalista não é
  um mensageiro
 
  Critérios, géneros
  e técnicas
  Os factos e a opinião
  Regras de construção
  O rigor da escrita
  A fotografia
  A publicidade
 
  PARTE II
  Alfabeto do PÚBLICO
  Palavras, expressões e   conceitos
  A B C D E F G H I J K L M N
  O P Q R S T U V W X Y Z
 
  Normas e nomenclaturas
  Acentuação
  Verbos
  Maiúsculas & minúsculas
  Topónimos estrangeiros
  Siglas
  Factores de conversão
  Hierarquias (militares e   policiais)
  Religiões
 
  ANEXOS
  Fichas da lei
  Projecto PÚBLICO
  na Escola
  Regulamento do Conselho de
  Redacção do PÚBLICO
  Estatuto do Provedor
  do Leitor do PÚBLICO
  Código Deontológico
  do Jornalista
 
  


Projecto PÚBLICO na Escola

Na linha de outros jornais de referência editados em diversos países, o PÚBLICO propôs-se, desde o seu lançamento, contribuir para fomentar uma relação mais próxima entre a escola e a imprensa e os "media" em geral.

Dentro da definição editorial do PÚBLICO, ganham especial relevo as questões educativas e a formação das novas gerações como premissas de uma opinião pública informada, activa e interveniente que o PÚBLICO reconhece ser condição fundamental da democracia e da dinâmica de uma sociedade aberta que não fixa fronteiras regionais, nacionais e culturais aos movimentos de comunicação e de opinião.

No sentido de promover a utilização do jornal (e dos "media" em geral) como instrumento pedagógico, cujas potencialidades a referida experiência de outros países já demonstrou, a Direcção do PÚBLICO decidiu avançar com um projecto designado PÚBLICO na Escola.

Este Projecto, lançado aquando da criação do próprio jornal, assumiu uma atitude ousada e pioneira que a breve trecho se revelou em toda a sua dimensão.

Trata-se de uma experiência que constitui caso único nos "media" portugueses, pois aos meios disponibilizados pelo jornal para o Projecto tem-se acrescentado a garantia da sua completa autonomia de acção, sem qualquer subordinação a eventuais e, porventura, legítimos interesses comerciais ou outros próprios da empresa.

Os objectivos e as práticas do PÚBLICO na Escola têm sido perspectivados de forma adequada, a julgar, pelo menos, pelo eco e aceitação que a sua acção vem merecendo junto dos principais destinatários, as escolas do básico ao secundário. Para tal terá contribuído, para além da rápida afirmação do PÚBLICO como jornal de referência na sociedade portuguesa, a ausência de qualquer tentativa de imposição de eventuais modelos pedagógicos ou, sequer, de linhas de actuação específicas no domínio da educação para os "media".

Parece, pois, que, se a educação para os "media" se tem vindo a afirmar como tema de preocupação e reflexão nos meios educativos e nos próprios "media", não será pretensioso pensar que o projecto PÚBLICO na Escola, como de resto o próprio jornal, tem dado para tal um contributo de primeira importância. É nessa linha de acção que aposta, com todos quantos queiram contribuir para afirmação de jovens mais informados, mais críticos e civicamente mais activos.

São seus objectivos:

a) Contribuir para uma relação mais próxima entre a actualidade e a escola.

b) Estimular nos jovens estudantes a consciência dos seus direitos e possibilidades de acção face à comunicação social, ajudando-os, nomeadamente, a descodificar a linguagem da imprensa e dos "media" em geral.

c) Promover entre os jovens uma visão mais dinâmica e mais interessante da vida social, criando condições para melhor se situarem nas grandes questões que atravessam a sociedade contemporânea.

d) Contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico das novas gerações, nomeadamente face aos meios de comunicação social.

e) Interessar de forma duradoura a população escolar (alunos e professores) pela leitura de jornais e, em particular, do PÚBLICO.

f) Apoiar uma aprendizagem mais viva da língua portuguesa.

g) Fornecer material de apoio a várias disciplinas dos ensinos básico e secundário.

O projecto contempla as seguintes vertentes de intervenção:

a) Produção de materiais de apoio ao uso plural e inovador da imprensa e dos "media" na escola ("dossiers", fichas de trabalho, videogramas, etc.).

b) Investimento na qualidade pedagógica das visitas de estudo ao jornal.

c) Apoio a solicitações de escolas e de grupos de professores que se insiram no âmbito do projecto, nomeadamente, em iniciativas de formação contínua, ligadas à educação para os "media".

d) Criação de um núcleo documental e bibliográfico de apoio aos docentes interessados.

e) Promoção de iniciativas próprias como seja o lançamento do concurso dos jornais escolares e de projectos de educação e "media", além de colaborações diversas na "Semana dos Media na Escola".

f) Assinaturas do PÚBLICO com desconto de 40 por cento (ou mais, consoante os casos) sobre o valor habitual da assinatura.

g) Constituição progressiva de uma rede de docentes e de instituições, nacionais e estrangeiras, com vista ao intercâmbio de experiências e à troca de informações.

Para realizar este projecto, o PÚBLICO constituiu uma pequena equipa de docentes, a qual assegura a coordenação global das iniciativas e garante a ligação com as escolas. O projecto foi apresentado aos mais altos responsáveis do Ministério da Educação, que tem apoiado iniciativas realizadas.


Alguns números

Duzentas escolas e um total de cerca de seis mil alunos e professores é a média anual dos utilizadores das visitas de estudo ao PÚBLICO, a quem são oferecidos outros tantos exemplares do jornal. Sete é o número de cadernos-guia do professor já editados e 11 o total de "dossiers" temáticos já produzidos, de que foram vendidos mais de 20 mil exemplares. Quatrocentos foi o número de jornais inscritos no Concurso Nacional de Jornais Escolares relativo ao ano de 1995-96. Vinte mil contos é o valor aproximado dos prémios até hoje atribuídos nos concursos promovidos pelo PÚBLICO na Escola. Mais difícil de determinar é o número de professores e alunos que iniciaram ou desenvolveram o seu interesse na área da educação e "media" com base nas actividades promovidas por este projecto.


Contactos do PÚBLICO na Escola

O jornal PÚBLICO está acessível na Internet e o mesmo acontece com o PÚBLICO na Escola. Quem quiser conhecer a nossa actividade e os materiais publicados ou ter acesso a diversos "links" que permitem a ligação a algumas das entidades que, a nível mundial, se dedicam às questões da educação para os "media", será, obviamente, bem-vindo. O endereço é o seguinte: http://www.publico.pt/pubnaesc.

Entretanto, é também possível recorrer ao correio electrónico (pubnaesc@publico.pt) para o envio de mensagens e informações. Quanto às formas de contacto mais clássicas, registe-se que o telefone no Porto é o (02) 6151000 e em Lisboa é o (01) 7501075.

   
   
 
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