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28 Março 2024 - 08h12
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NÓS

1 3 2 1... Jazz!
José Duarte
25 Maio
2 Louis Armstrong
Hugo Alves
2 Junho
3 Piano
Bernardo Sasseti
9 Junho
4 Flauta
Paulo Curado
16 Junho
5 Eric Dolphy
Hernâni Faustino
23 Junho
6 Voz Masculina
Kiko
30 Junho
7 Trompete
Laurent Filipe
7 Julho
8 ‘Dizzy’ Gillespie
Hugo Alves
14 Julho
9 Contrabaixo
Nelson Cascais
21 Julho
10 Sax Alto
Jorge Reis
28 Julho
11 ‘Duke’ Ellington
Pedro Guedes
4 Agosto
12 Trombone Claus
Nymark
11 Agosto
13 Guitarra
Mário Delgado
18 Agosto
14 Miles Davis
João Moreira
25 Agosto
15 Blues
Silas Oliveira
1 Setembro
16 Sax Soprano
Paulo Curado
8 Setembro
17 Ornette Coleman
Pedro Moreira
15 Setembro
18 Voz Feminina
Fátima Serro
22 Setembro
19 Big Band
Jorge Costa Pinto
29 Setembro
20 Charlie Parker
José Luís Rego
6 Outubro
21 Composição
António Pinho Vargas
13 Outubro
22 Sax Barítono
Rodrigo Amado
20 Outubro
23 Thelonious Monk
Mário Laginha
27 Outubro
24 Clarinete
Paulo Gaspar
3 Novembro
25 Arranjo
Jorge Costa Pinto
10 Novembro
26 John Coltrane
Mário Santos
17 Novembro
27 Sax Tenor
Carlos Martins
24 Novembro
28 Solo
Bernardo Moreira
1 Dezembro
29 Albert Ayler
Pedro Costa
8 Dezembro
30 Bateria Bruno Pedroso
15 Dezembro
31 Jazz Português Sérgio Gonçalves
22 Dezembro

 

Os primeiros guitarristas do be bop foram pioneiros em duas frentes. Por um lado, exploravam música inovadora em constante mutação que quebrava as regras mais estabelecidas de melodia, harmonia e ritmo. Por outro, ao explorarem um novo instrumento nos seus primeiros passos, deparavam-se com alguns problemas de aceitação entre outros músicos.

Julgo que será importante percebermos que o que entendemos e aceitamos como um guitarrista de mainstream, naquela altura era provavelmente encarado como um músico ousado ou provocador. Reparem que para além de tentarem ocupar um espaço musical antes não lhes pertencia ainda empunhavam um instrumento com botões como um rádio! Com um fio eléctrico que ia chão até uma caixa grande pesada! (o amplificador), ligada sistema eléctrico! Além disso som do instrumento ainda provinha de um local diferente daquele onde o músico estava!

Bem, os primeiros tempos guitarristas eléctricos não foram nada fáceis!

No entanto, na Europa, concretamente em Paris, Django Reinhardt foi quem teve o mérito e mestria para colocar a guitarra como instrumento solista.

No seu grupo com o violinista Stephane Grappelli criou um estilo muito particular e único. Tornouse num dos primeiros músicos não americano de primeiro plano que tal como Christian exerceu uma influência marcante nos seus contemporâneos nos lados do Atlântico.

Foi um completo virtuoso do seu instrumento apesar de incapacitado parcialmente em dois dedos sua mão esquerda. Ironicamente essa limitação converteu-se numa técnica prodigiosa capaz de executar as mais audiciosas frases melódicas.

A sua guitarra, uma Selmer-Macaferri, era completamente diferente das tradicionais guitarras archtop de jazz. No essencial aparentava-se a uma guitarra acústica de cordas de metal com uma grande projecção acústica de um som muito percussivo e brilhante.

O guitarrista mais importante que aparece depois de Christian foi Wes Montgomery. Como todos os outros também foi influenciado por C.C. e definiu aquela que viria a ser a sonoridade clássica da guitarra Jazz ao longo dos anos 60. Tornou famosa a formação guitarra, órgão Hammond e bateria (The Wes Montgomery Trio 1959), criou o seu estilo único e inconfundível de tocar as melodias quer em oitavas ou block chords, para além do seu som cheio e gordo, devido ao facto de tocar apenas com o polegar.

Wes é a genialidade, a musicalidade, a perfeição, o som. É o Bach da guitarra jazz. Os contemporâneos do estilo de Wes são Kenny Burrel e Grant Green. Todos têm a particularidade de juntar ao idioma guitarrístico do be bop um travo de blues e soul, de forma a criar uma sonoridade mais urbana que podemos definir como o som pós bop da guitarra.

Neste período aparecem mais alguns nomes importantes donde se destacam Joe Pass, George Benson e Pat Martino.

No final dos anos 60, com o despontar de Jimi Hendrix, deu-se uma enorme revolução guitarrística no rock que havia de lançar a semente de novas sonoridades no jazz por intermédio dos grupos de Miles Davis. (...)

 

FAIXAS DO CD OFERECIDO COM O VOLUME

01 > BARNEY KESSELL, Long ago (and far away)
02 > TAL FARLOW, Strike up the band
03 > JIM HALL, Seven come eleven
04 > GRANT GREEN, Django
05 > JOE PASS, Joy spring
06 > WES MONTGOMERY, West Coast blues
07 > KENNY BURRELL, Greensleeves’ (tradicional)
08 > JOHN SCOFIELD, Lazy
09 > JOHN MCLAUGHLIN, Thelonious Melodius
10 > KURT ROSENWINKEL, Synthetics
11 > BILL FRISELL & PAT METHENY, Union Pacific
12 > PAT MARTINO, The Phineas Trane

   


José Duarte dispensa apresentações. Ainda assim, arriscamos a difícil tarefa de compilar aqui o essencial de uma vida inteira, ainda e sempre incompleta, ainda e sempre dedicada ao jazz e à música.

 


História do Jazz
Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX. É notável como essa música se modificou tão profundamente durante um período de apenas um século.

 

Elementos do Jazz
Muito já se escreveu sobre a dificuldade de se definir o jazz. Uma corrente de pensamento afirma que o jazz não é o que se toca, mas sim como se toca. De qualquer modo, pode-se afirmar com certa confiança que dois elementos são absolutamente necessários numa performance de jazz: o swing e a improvisação.

 

História do Jazz Dance
O Jazz é uma forma de expressão pessoal criada e sustentada pelo improviso. Na sua origem a Dança Jazz tem raízes essencialmente populares. Com uma evolução inicial paralela à da música Jazz, surgiu nos E.U.A no final do século passado. Pode-se afirmar, inclusive,  que nasceu diretamente da cultura negra .