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19 Abril 2024 - 15h58
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1 3 2 1... Jazz!
José Duarte
25 Maio
2 Louis Armstrong
Hugo Alves
2 Junho
3 Piano
Bernardo Sasseti
9 Junho
4 Flauta
Paulo Curado
16 Junho
5 Eric Dolphy
Hernâni Faustino
23 Junho
6 Voz Masculina
Kiko
30 Junho
7 Trompete
Laurent Filipe
7 Julho
8 ‘Dizzy’ Gillespie
Hugo Alves
14 Julho
9 Contrabaixo
Nelson Cascais
21 Julho
10 Sax Alto
Jorge Reis
28 Julho
11 ‘Duke’ Ellington
Pedro Guedes
4 Agosto
12 Trombone Claus
Nymark
11 Agosto
13 Guitarra
Mário Delgado
18 Agosto
14 Miles Davis
João Moreira
25 Agosto
15 Blues
Silas Oliveira
1 Setembro
16 Sax Soprano
Paulo Curado
8 Setembro
17 Ornette Coleman
Pedro Moreira
15 Setembro
18 Voz Feminina
Fátima Serro
22 Setembro
19 Big Band
Jorge Costa Pinto
29 Setembro
20 Charlie Parker
José Luís Rego
6 Outubro
21 Composição
António Pinho Vargas
13 Outubro
22 Sax Barítono
Rodrigo Amado
20 Outubro
23 Thelonious Monk
Mário Laginha
27 Outubro
24 Clarinete
Paulo Gaspar
3 Novembro
25 Arranjo
Jorge Costa Pinto
10 Novembro
26 John Coltrane
Mário Santos
17 Novembro
27 Sax Tenor
Carlos Martins
24 Novembro
28 Solo
Bernardo Moreira
1 Dezembro
29 Albert Ayler
Pedro Costa
8 Dezembro
30 Bateria Bruno Pedroso
15 Dezembro
31 Jazz Português Sérgio Gonçalves
22 Dezembro

 

16 de Junho

FLAUTA
Depois do piano, a flauta, o PÚBLICO distribui o quarto volume de Let’s Jazz em Público, colecção inédita de 31 livros com oferta de CD, sob a direcção de José Duarte, onde a história do jazz é percorrida através de alguns dos seus nomes essenciais mas também do papel dos instrumentos ou das vozes que o marcaram. Do texto do flautista e saxofonista Paulo Curado, que integra este quarto livro desta colecção, publicamos aqui um breve excerto:

das experimentações musicais mais alargadas e da procura de inter-relações entre músicas e tradições diversas, com os músicos a começarem a querer levar ao limite as possibilidades dos seus instrumentos, em nome de abordagens cada vez mais pessoais e distintas, surge Herbie Mann, que é o primeiro músico de jazz a dedicarse exclusivamente à flauta, Sam Most, supostamente o primeiro a murmurar e falar para dentro da flauta, para encontrar novos timbres e ataques das notas e Bobby Jaspar, que gravou com Herbie Mann, em flauta e saxofone tenor.

Herbie Mann desenvolveu desde aí uma longa carreira com permanentes incursões às músicas latina e árabe, que sempre conseguiu misturar com a sua própria tradição – o jazz.

É neste contexto de interpenetrações culturais que aparece Yusef Lateef, que grava em 1957 o album Songs of Yusef Lateef, sendo o primeiro músico de jazz a juntar à flauta transversal ou-tras flautas de diferentes proveniências – China e Norte de África.

Herbie Mann, Yusef Lateef e ainda Sahib Shihab, também um dos primeiros flautistas do Bebop, no início dos anos 60 utilizavam já técnicas alargadas de tocar, como sejam falar e cantar para dentro da flauta, ou soprar com muito mais força do que seria necessário, no sentido de extremar as possibilidades tímbricas e interpretativas do instrumento, caminho que também estava a ser tomado na Europa por campositores da Música Contemporânea como Luciano Berio e Edgar Varèse, desde os finais dos anos 50. É no ambiente de todas estas experiências, que aparece um músico fundamental para a História da Música, que é Eric Dolphy.

Eric Dolphy, em tournée pela Europa, teve aulas com o flautista italiano Severino Gazzelloni, com quem trabalhou todas as novas possibilidades da flauta e que o levaram a descobrir a sua própria maneira de tocar, onde, por exemplo surgiam imitações de vento ou pássaros. Dolphy dedicou uma música do seu disco Out to Lunch ao seu mestre, dando-lhe o seu nome – Gazzelloni.

Ainda nesta altura aparece outro músico completamente revolucionário a utilizar a flauta de maneira inovadora – o multi-instrumentista Roland Kirk. Kirk é conhecido por tocar três saxofones por ele modificados, ao mesmo tempo e como flautista, é tido como o primeiro músico de jazz a usar as chaves da flauta como instrumento de percussão, para além das outras técnicas faladas antes. Tocava também flautas de cana e apitos vários. (...)

"PAULO CURADO EXCERTO DO TEXTO INCLUÍDO NO VOL4"

   


José Duarte dispensa apresentações. Ainda assim, arriscamos a difícil tarefa de compilar aqui o essencial de uma vida inteira, ainda e sempre incompleta, ainda e sempre dedicada ao jazz e à música.

 


História do Jazz
Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX. É notável como essa música se modificou tão profundamente durante um período de apenas um século.

 

Elementos do Jazz
Muito já se escreveu sobre a dificuldade de se definir o jazz. Uma corrente de pensamento afirma que o jazz não é o que se toca, mas sim como se toca. De qualquer modo, pode-se afirmar com certa confiança que dois elementos são absolutamente necessários numa performance de jazz: o swing e a improvisação.

 

História do Jazz Dance
O Jazz é uma forma de expressão pessoal criada e sustentada pelo improviso. Na sua origem a Dança Jazz tem raízes essencialmente populares. Com uma evolução inicial paralela à da música Jazz, surgiu nos E.U.A no final do século passado. Pode-se afirmar, inclusive,  que nasceu diretamente da cultura negra .