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23 Abril 2024 - 09h12
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1 3 2 1... Jazz!
José Duarte
25 Maio
2 Louis Armstrong
Hugo Alves
2 Junho
3 Piano
Bernardo Sasseti
9 Junho
4 Flauta
Paulo Curado
16 Junho
5 Eric Dolphy
Hernâni Faustino
23 Junho
6 Voz Masculina
Kiko
30 Junho
7 Trompete
Laurent Filipe
7 Julho
8 ‘Dizzy’ Gillespie
Hugo Alves
14 Julho
9 Contrabaixo
Nelson Cascais
21 Julho
10 Sax Alto
Jorge Reis
28 Julho
11 ‘Duke’ Ellington
Pedro Guedes
4 Agosto
12 Trombone Claus
Nymark
11 Agosto
13 Guitarra
Mário Delgado
18 Agosto
14 Miles Davis
João Moreira
25 Agosto
15 Blues
Silas Oliveira
1 Setembro
16 Sax Soprano
Paulo Curado
8 Setembro
17 Ornette Coleman
Pedro Moreira
15 Setembro
18 Voz Feminina
Fátima Serro
22 Setembro
19 Big Band
Jorge Costa Pinto
29 Setembro
20 Charlie Parker
José Luís Rego
6 Outubro
21 Composição
António Pinho Vargas
13 Outubro
22 Sax Barítono
Rodrigo Amado
20 Outubro
23 Thelonious Monk
Mário Laginha
27 Outubro
24 Clarinete
Paulo Gaspar
3 Novembro
25 Arranjo
Jorge Costa Pinto
10 Novembro
26 John Coltrane
Mário Santos
17 Novembro
27 Sax Tenor
Carlos Martins
24 Novembro
28 Solo
Bernardo Moreira
1 Dezembro
29 Albert Ayler
Pedro Costa
8 Dezembro
30 Bateria Bruno Pedroso
15 Dezembro
31 Jazz Português Sérgio Gonçalves
22 Dezembro

 

Na colecção Let’s Jazz em Público, é a vez do rompete. É o sétimo de 31 livros com oferta de CD, sob a direcção de José Duarte, onde a história do jazz é percorrida através de alguns dos seus nomes essenciais, mas também do papel dos instrumentos ou das vozes que o marcaram. Do texto do trompetista Laurent Filipe, que integra este livro, publicamos hoje um breve excerto.

Na música, seja ela qual for, em última instância, o que é importante é contar uma história. Essa história é contada através do instrumento, das possibilidades que ele oferece e do domínio que se tem dele. Quanto maior o domínio sobre o instrumento, maior a possibilidade de desenvolver e aprofundar o discurso que a história conta.

Há mais de 4000 anos que o ou a trompete conta histórias. Desde as muralhas de Jericó até à ultima gravação ou concerto que ouvimos, o trompete mantém a sua condição de “voz” dos instrumentos. Sendo, descaradamente, um instrumento de intervenção capaz de abanar paredes, o trompete tambem pode ter uma doçura tímbrica cujo registo de expressão se pode aproximar mais da voz humana.

“O trompete é um instrumento sacrificial. É o mais difícil dos instrumentos de sopro e também o mais exigente”, disse o crítico Stanley Crouch. Não admira pois que, comparando com o extenso número de instrumentistas que se destacaram noutros instrumentos, o trompete, por muitos considerado como o “king” (rei) dos sopros tenha tido uma dinastia marcada por poucos grandes virtuosos que souberam dar voz ao seu génio através deste instrumento, por sinal bem rudimentar na sua construção.

É na forma de expressão musical do jazz, a partir de 1900, que o cornetim, com a sua sonoridade mais escura e o trompete começam verdadeiramente a contar a sua “história”.

Nascido na emblemática cidade de New Orleans em 1877, Charles Joseph Buddy Bolden tinha um som de cornetim a condizer com a sua personalidade. Poderoso, inovador e arrojado, o estilo de Bolden era particularmente marcado pela forma sincopada de tocar as frases.

É-lhe atribuída a invenção do “big four” que consiste em acentuar com o bombo o quarto tempo do segundo compasso. Juntando a esta nova forma de “marchar” um som potente onde as notas eram arrancadas como um roncar (“growl”), Bolden conseguiu imprimir à sua música uma exuberância que lhe consagraria o título nobiliário de King Bolden”. (...)

Ainda na era que antecede as gravações, está Freddie Keppard, nascido em New Orleans em 1890, no seio de uma família de músicos.

Depois de se iniciar no bandolim, violino e acordeão, o jovem Keppard decidiu-se pelo cornetim e em 1914 tornouse co-líder da Original Creole Orchestra. No ano de 1915. a orquestra viajou de costa a costa dos EUAvindo a desfazer-se em 1917 para se reconstituir pouco tempo depois. (...) Conta-se que a sua energia era tanta que durante um espectáculo a surdina saltou-lhe do cornetim com tal força que foi aterrar na mesa dos espectadores mais próximos, a uns escassos três ou quatro metros dele… (...)

 

FAIXAS DO CD OFERECIDO COM O VOLUME

01 > LOUIS ARMSTRONG, Shangai shuffle
02 > BIX BEIDERBECKE Singing the blues (‘Til my daddy comes home)
03 > FATS NAVARRO, Wail
04 > MILES DAVIS, Tempus fugit
05 > ROY ELDRIDGE, The man I love
06 > CLIFFORD BROWN, Jordu
07 > CHET BAKER, Lush life
08 > DIZZY GILLESPIE, Burk’s works
09 > ART FARMER, Mox nix
10 > LEE MORGAN, The sidewinder
11 > CLARK TERRY, Return to swahili
12 > FREDDY HUBBARD & WOODY SHAW, The eternal triangle
13 > DON CHERRY, Art deco


   


José Duarte dispensa apresentações. Ainda assim, arriscamos a difícil tarefa de compilar aqui o essencial de uma vida inteira, ainda e sempre incompleta, ainda e sempre dedicada ao jazz e à música.

 


História do Jazz
Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX. É notável como essa música se modificou tão profundamente durante um período de apenas um século.

 

Elementos do Jazz
Muito já se escreveu sobre a dificuldade de se definir o jazz. Uma corrente de pensamento afirma que o jazz não é o que se toca, mas sim como se toca. De qualquer modo, pode-se afirmar com certa confiança que dois elementos são absolutamente necessários numa performance de jazz: o swing e a improvisação.

 

História do Jazz Dance
O Jazz é uma forma de expressão pessoal criada e sustentada pelo improviso. Na sua origem a Dança Jazz tem raízes essencialmente populares. Com uma evolução inicial paralela à da música Jazz, surgiu nos E.U.A no final do século passado. Pode-se afirmar, inclusive,  que nasceu diretamente da cultura negra .