1,
2, 3... A SÉRIE Y CONTINUA

David Cronenberg, Pedro Almodóvar, Emir Kusturica, Spike
Lee, David Lynch, Robert Altman, Woody Allen, Nanni Moretti,
Lars von Trier, Quentin Tarantino... Foi na companhia de autores
consagrados do cinema contemporâneo - europeus, americanos
e não só - que fizemos a viagem da série
Y, uma incursão por alguns dos títulos mais marcantes
dos últimos 20 anos.
E porque o que é bom nunca é demais, a colecção
de DVD do PÚBLICO entra agora na Parte III, com um novo
conjunto de 25 filmes para (continuar a) coleccionar todas as
quintas-feiras. Se olharmos para os protagonistas - há os
repetentes sempre bem-vindos (Lynch, Kusturica, Allen, Almodóvar,
Joel e Ethan Coen) e um grupo ilustre de "novatos" (por exemplo,
Steven Soderbergh, Michael Cimino, David Mamet ou Wes Craven)
-, a conclusão é simples: nesta terceira encarnação,
o nível de qualidade da série, no mínimo,
mantém-se. Não há duas sem três.

|
|
Um
final felyz
São
os últimos cartuchos da série Y Parte II, que promete
despedir-se em beleza com um verdadeiro quarteto de luxo: Nanni
Moretti, Fernando Lopes, François Ozon e Jean-Pierre Jeunet.
“Happy end”, pois claro.
Já se sabe, tudo está bem quando acaba bem. E no
que diz respeito à série Y Parte II, essa velha máxima
vem mesmo a calhar, embora, verdade seja dita, em termos de qualidade
as coisas nunca tenham corrido mal na colecção de
DVD do PÚBLICO, antes pelo contrário.
Assim, depois de nos ter permitido mergulhar nos universos singulares
de autores consagrados como David Lynch, Emir Kusturica ou Pedro
Almodóvar, viajar por objectos notáveis como “Verão
Escaldante”, “Paris, Texas” e “O Gosto dos
Outros”, ou recordar tempos passados do cinema português,
através de um trio de clássicos da comédia
lusitana, a colecção propõe agora, para o seu
último mês, um conjunto de títulos emblemáticos
da mais recente produção cinematográfica (a
excepção será mesmo o DVD de hoje, a versão
de “Cyrano de Bergerac” de Jean-Paul Rappeneau, no já
longínquo ano de 1990).

|
|
Ymperdíveis
Se
o mês de Junho na série Y fecha hoje com chave de ouro
– é o dia do delirante “Gato Preto, Gato Branco”
(1998), de Emir Kusturica –, o que dizer de Julho? Com títulos
de autores como Pedro Almodóvar, Wim Wenders, Patrice Cheréau
e Agnès Jaoui, fica a garantia de que nas próximas
quatro semanas o bom cinema continuará a passar pela colecção
de DVD do PÚBLICO.
E como temos de começar por algum lado, que tal com os mais
novos? Neste grupo de ilustres, a francesa Agnès Jaoui faz
figura de benjamim. No entanto, e a julgar pela excelência
da sua primeira obra como realizadora, não tardará
muito para que a actriz e argumentista de Resnais atinja o estatuto
(e prestígio) dos restantes.
“O Gosto dos Outros” (2000), fenomenal sucesso de bilheteira
em Portugal (tal como o já havia sido antes no país
de origem), é uma deliciosa comédia de costumes que
examina, com subtileza e ironia, as relações –
pessoais, profissionais e familiares – na sociedade moderna.
Através da interacção de um magnífico
mosaico de personagens, faz-se o retrato caloroso dos vícios
de todo um tecido social, do proletariado ao novoriquismo, passando
pela intelectualidade artística. Se no filme de Jaoui homens
e mulheres dividem o primeiro plano, em “Tudo Sobre a Minha
Mãe” (1999) o protagonismo é todo delas. Nem
poderia ser de outra forma, ou não viesse assinado por um
conceituado “cineasta das mulheres”, Pedro Almodóvar.

|
|
Nova
série dos grandes autores
O
jogo da série Y vai continuar com mais 18 títulos
em DVD, todas as quintas-feiras. A abrir, dia 22, David Lynch e
“Mulholland Drive”. Depois, Spike Lee e um ilustre
contingente europeu: Kusturica, Almodóvar, Von Trier, Wenders
ou Moretti. Todos grandes nomes do cinema contemporâneo.
David Lynch, Spike Lee, Pedro Almodóvar, Emir Kusturica,
Lars von Trier, Nanni Moretti ou Wim Wenders — é com
estes nomes que se faz a nova colecção de DVD do PÚBLICO.
Ou seja, depois de Cronenberg, Woody Allen, Robert Altman ou Tarantino,
os grandes autores do cinema contemporâneo continuam na série
Y.
Na próxima quinta-feira, uma obra-prima incontornável:
“Mulholland Drive” (2001), de David Lynch. É
“uma história de amor na cidade dos sonhos” (as
palavras são do realizador), que aos clássicos elementos
do “noir” alia uma sensualidad.

|
|
|