Deus das Moscas
William Golding


 


Prémio Nobel
1983


 

Este livro deu um filme
Do Homem ao Animal no Cinema
M.T.S.

O romance de William Golding, "O Deus das Moscas", foi objecto de duas adaptações homónimas ao cinema. A primeira é de 1963, foi realizada por Peter Brook - mais conhecido pela sua actividade como encenador teatral - e interpretada por jovens actores que nunca chegaram a vingar no "star system" hollywoodesco, como James Aubrey, Tom Chapin ou Hugh Edwards, entre outros nomes. Brook, que já tinha assinado uma outra adaptação de um romance de Marguerite Duras, "Moderato Cantabile", explora aqui o clima opressivo da violência infantil, captando a regressão ao estado primitivo através de um notável trabalho de fotografia a preto e branco.

Comentário
A Invenção do Mal
José Vítor Malheiros

"O Deus das Moscas" é, de alguma forma, um livro fruto da sua época, um pós-guerra que viu as barbaridades dos fascismos e da Segunda Guerra, o Holocausto, a bomba, o estalinismo e a tensão da Guerra Fria e ainda não tinha experimentado o bem-estar do crescimento económico que viria.

Colecção Mil Folhas
Quando a Desordem Vence as Regras
Marisa Torres da Silva

"O Deus das Moscas", de William Golding, é um romance do pós-guerra pautado pela actualidade dos temas que aborda. É o mal em estado puro que se apodera das criancinhas perdidas numa ilha sem nome, mas que também podia ser a história de toda a condição humana. O seu carácter alegórico e o cepticismo de Golding transforma "O Deus das Moscas" num romance intemporal.

 

"O Deus das Moscas", de William Golding
"O Deus das Moscas", de William Golding,
Amanhã nas Bancas

M.T.S.

Tiragem de 98 mil exemplares
A Colecção Mil Folhas prossegue com o livro do romancista britânico William Golding. Uma obra notável e contagiante, que aborda a natureza do mal no ser humano.