Este livro deu um filme
Do Homem ao Animal
no Cinema
M.T.S.
O romance de William Golding,
"O Deus das Moscas", foi objecto de duas adaptações
homónimas ao cinema. A primeira é de 1963, foi
realizada por Peter Brook - mais conhecido pela sua actividade
como encenador teatral - e interpretada por jovens actores
que nunca chegaram a vingar no "star system" hollywoodesco,
como James Aubrey, Tom Chapin ou Hugh Edwards, entre outros
nomes. Brook, que já tinha assinado uma outra adaptação
de um romance de Marguerite Duras, "Moderato Cantabile",
explora aqui o clima opressivo da violência infantil,
captando a regressão ao estado primitivo através
de um notável trabalho de fotografia a preto e branco.
Comentário
A Invenção
do Mal
José Vítor Malheiros
"O Deus das Moscas" é,
de alguma forma, um livro fruto da sua época, um pós-guerra
que viu as barbaridades dos fascismos e da Segunda Guerra,
o Holocausto, a bomba, o estalinismo e a tensão da
Guerra Fria e ainda não tinha experimentado o bem-estar
do crescimento económico que viria.
Colecção Mil Folhas
Quando a Desordem
Vence as Regras
Marisa Torres da Silva
"O Deus das Moscas", de William Golding,
é um romance do pós-guerra pautado pela actualidade
dos temas que aborda. É o mal em estado puro que se
apodera das criancinhas perdidas numa ilha sem nome, mas que
também podia ser a história de toda a condição
humana. O seu carácter alegórico e o cepticismo
de Golding transforma "O Deus das Moscas" num romance
intemporal.
"O
Deus das Moscas", de William Golding
"O Deus
das Moscas", de William Golding,
Amanhã nas Bancas
M.T.S.
Tiragem de 98
mil exemplares
A Colecção Mil Folhas prossegue com o
livro do romancista britânico William Golding. Uma obra
notável e contagiante, que aborda a natureza do mal
no ser humano.
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