Quarta-feira,
22 de Dezembro

 

"O melhor dos tempos, o pior dos tempos"

Romance histórico e melodrama, “História de Duas Cidades” está cheio de virtude, de vício e abnegação e de peripécias que só se espera encontrar num folhetim.

Não há muitos livros cujo início seja conhecido por milhões de pessoas, mas “História de Duas Cidades” é um deles. Muitas pessoas que nunca ouviram o título do livro e que nunca pegaram sequer numa obra de Dickens conhecem aquelas linhas de cor, que ouviram alguma vez e que nunca mais puderam esquecer: “It was the best of times, it was the worst of times...”. Não há muitos arranques de romances que nos transportem com tanta eficácia para o terreno da narrativa nem muitos aforismos que tenham a densidade e o poder evocador desta fórmula mágica, que faz dela um ex-líbris da própria literatura. A única fórmula comparável pelo seu sortilégio, ainda que gasta pelo uso, é o “Era uma vez...” com que continuamos a encantar as crianças.


 

"À sombra da guilhotina"

Um romance moral de Charles Dickens sobre o pano de fundo da Revolução Francesa

“História de Duas Cidades” é, como sempre acontece com Charles Dickens, uma história moral. Mas uma história moral envolta na roupagem de um romance histórico que se passa no último quartel do século dezoito, entre duas cidades: Londres e Paris. A acção centrase, mais precisamente, entre dois bairros (Soho e Saint Antoine) onde vivem os dois pólos de protagonistas da história, desdobrando-se em múltiplas cavalgadas e mudas de cavalos, embarques em Dover e travessias da Mancha.


 

"História de Duas Cidades"

“Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos, foi a idade da sabedoria, foi a idade da imbecilidade, foi a época de acreditar, foi a época da descrença, foi a época da Luz, foi a época da Escuridão (...)”. É com estas palavras que o inglês Charles Dickens descreve o ambiente da Revolução Francesa no livro “A História de Duas Cidades”, publicado em 1859.





Livros que nos transportam para o plano da aventura da fantasia, da descoberta e da ficção, apelando à imaginação de cada leitor para criar as imagens, as personagens e os cenários.