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PRODUTIVIDADE
FÓRUM
Empresas devem apostar na formação

Problemas
·A produtividade portuguesa é metade da média da União Europeia, tem muita
mão-de-obra com fraca qualificação e é o Estado-membro da UE que menos
inova na indústria.

·Investe-se pouco em Investigação e Desenvolvimento (I&D) e há um baixo grau de inovação organizacional nas empresas.

·Somente um quarto das exportações correspondem a produtos de alto valor.

·Transição da economia nacional da indústria para o serviços não traz ganhos de produtividade e o crescimento do sector público tem contribuído negativamente.


Propostas
·O Estado e o Governo têm de mudar de atitude e para isso é preciso reclamar.

·Melhorar o sistema de justiça, para resolver de forma mais célere os processos de empresas moribundas e sem razão económica; melhoria, por arrastamento, do sistema financeiro, a conviver com dívidas prolongadas.

·As empresas devem recorrer ao sistema científico e tecnológico nacional e as infra-estruturas tecnológicas devem esforçar-.se por resolver as necessidades das empresas.

·O recrutamento de mão-de-obra qualificada deve privilegiar a capacidade e as competências. As empresas devem apostar, de forma sustentada, na formação, e melhorar a sua organização.



Passaporte para o futuro
Quarta-feira, 5 de Setembro de 2001
Por Lurdes Ferrreira

Nunca o país falou tanto em produtividade, nem nunca teve tanta consciência da falta dela. Qualquer que seja
o ângulo e o critério de cálculo, o indicador da eficácia nacional na relação entre a quantidade do que produz
e a quantidade de recursos que utiliza (factores de produção) emite, nos últimos anos, avisos cada vez mais
sérios.


2002 "Devia ser o Ano da grande pedagogia"
Quarta-feira, 5 de Setembro de 2001
Por Lurdes Ferreira

Os manuais bem dizem que, embora a produtividade esteja muito ligada à qualificação da mão-de-obra, depende também, entre muitos outros factores, da modernização da organização do trabalho, do aumento do investimento
público e privado em I&D (investigação e desenvolvimento) e em inovação, da descentralização da tomada de decisões,
da promoção da cooperação, da integração social dos trabalhadores imigrantes, do recurso à economia digital
e exploração dos seus ganhos de eficiência e do reforço da utilização das tecnologias digitais na administração pública. Como os portugueses passam a ser trabalhadores produtivos quando emigram, os manuais devem ter mesmo razão.



"A Culpa é do estado e dos governos e não das empresas"
Quarta-feira, 5 de Setembro de 2001
Por Henrique Neto

Todos sabemos que em Portugal o produto por trabalhador é menos de metade da média da União Europeia (43%)
e que praticamente não se alterou desde a adesão em 1986 (41%), o que demonstra que sem a resolução do problema da produtividade não existirá progresso real na evolução da economia portuguesa, como foi recentemente demonstrado, se acaso era necessário, num excelente texto do dr. Manuel Pinho.


Palavra de cidadão

Quinta-feira, 6 de Setembro de 2001

"Reclamando. Só apontando as coisas más é que podemos corrigir o que está errado. Temos de ser mais exigentes e só assim se melhora. Por vezes, surgem reclamações que parecem não fazer sentido no momento, mas a alteração de sistemas de procedimentos ou de mudança tecnológica acaba por as tornar pertinentes e mesmo necessárias. Foi assim com os pagamentos por multibanco, por exemplo.

 

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