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"Sinais
de Fogo", o Livro e o DVD
Esta Semana, com o PÚBLICO
A 3 de Março de 1965, Jorge de Sena
confessou, numa carta a José-Augusto França: "Estou
escrevendo um magno romance." Dois anos depois, noutra
carta, desta vez dirigida a Luís Amaro, sobe a parada:
"Desabou-me violentamente em cima o romance que estava
quieto havia séculos." |
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O
Encontro Inesperado no Café Âncora D'Ouro
"Eu era um jovem licenciado em Direito
e estava na ilha de Moçambique como juiz quando conheci
o Jorge de Sena, em 1972. Foi um acidente e uma das aventuras
mais empolgantes, mais marcantes da minha vida. Ele dedicou-me
um carinho e uma atenção muito sensíveis
e particulares: teve a amabilidade, a humanidade de achar piada
a um menino de 20 e poucos anos, com uma pequenina biblioteca
que levei dentro de uma mala para a ilha de Moçambique. |
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Um
romance de poesia em bruto
Publicado postumamente, longo, inacabado,
"Sinais de Fogo" é um dos mais portentosos
romances portugueses da segunda metade do século XX.
Não há que ter medo das palavras: estamos perante
uma absoluta obra-prima.
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