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Manuel Alegre
João Soares
José Sócrates
 
 

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Alegre denuncia ameaças e avisa contra violência
C.P.

O candidato Manuel Alegre lamentou que alguns socialistas estejam a sofrer ameaças e a correr riscos por apoiarem a sua candidatura e deixou um aviso: Quem tocar num só dos militantes que me apoiou toca em mim e toca em todos nós e isso criará uma situação muito difícil dentro do Partido Socialista.

No discurso que marcou ontem o encerramento da sua campanha, e perante mais de 300 pessoas reunidas no Hotel Altis, Manuel Alegre considerou que acabou o tempo das sedes fechadas (…) dos silêncios impostos e das bocas caladas dentro do PS. Alegre afirmou que se for eleito secretário-geral do PS tomará medidas imediatas para democratizar o partido,

O candidato considerou que sejam quais forem os resultados do congresso, a dinâmica criada pela sua candidatura dentro e fora do Partido Socialista não vai parar, e identificou a criação de listas em todo o país como a primeira grande vitória política da sua candidatura. O facto de haver listas em todo o país significa que o medo começou a acabar e que este movimento foi também (…) um movimento de libertação, acrescentou, mais tarde. A reforma interna do partido, no sentido de uma maior democratização e abertura é, segundo defendeu, essencial.

Englobando no conceito de direita os poderes económico e mediático, Manuel Alegre considerou que a direita quis e quer que Sócrates seja o próximo secretário-geral do PS.

Alegre iniciou o seu discurso propondo que o PS apresente no Parlamento um programa de emergência para a qualidade da escola pública, que, segundo defendeu, está a sofrer um grande ataque.
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