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INSEGURANÇA
Polícia de proximidade para
reconquistar confiança
FÓRUM

Problemas
·Estudos apontam que o medo é desproporcionado face ao risco real de vitimização. Mas as taxas de vitimização nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto já terão atingido níveis muito semelhantes aos de muitas regiões da UE.

·Apenas um em cada três crimes é participado à polícia, o que se explica pela falta de confiança na actuação da polícia e pelo descrédito do sistema judicial.

·Problema da insegurança radica sobretudo na pequena criminalidade de rua.

·Delinquência juvenil


Propostas
·Aposta no policiamento de proximidade. Ou seja, a solução pode não passar por pôr mais polícias na rua, mas sim por pôr na rua um polícia que conheça a área que patrulha e os seus residentes e seja por estes reconhecido.

·Só aumentando a confiança dos cidadãos nas forças policiais se pode ganhar um clima de tranquilidade.

·Tudo isto implica uma alteração profunda dos estilos de policiamento e uma reconversão radical do actual modelo burocratizado.



Tudo começa na criminalidade de rua
Por Alexandra Campos
Quinta-feira, 20 de Setembro de 2001

O número de crimes violentos pode ter diminuído, mas é sobretudo a pequena criminalidade de rua que justifica o agravamento dos sentimentos de insegurança. A crer nos dados oficiais, não há razões para alarme, mas o certo é que os portugueses se sentem cada vez mais amedrontados.



Ladrões de proximidade
Por Luís Fernandes*
Sexta-feira, 21 de Setembro de 2001

Nos últimos anos, temos vindo a assistir a uma verdadeira escalada discursiva sobre o aumento da criminalidade, da violência e do sentimento de insegurança. Acontecimentos largamente mediatizados, como ataques de bandos juvenis na Linha de Cascais, assaltos às gasolineiras, o ataque da CREL, os assaltos em montes alentejanos ou os tiroteios à porta de discotecas, instauraram uma verdadeira guerra de argumentos sobre a real dimensão da insegurança.


Palavra de cidadão

Sexta-feira, 21 de Setembro de 2001

"Reclamando. Só apontando as coisas más é que podemos corrigir o que está errado. Temos de ser mais A noite é, para António Coelho, o momento do dia em que se sente mais inseguro. Para este vendedor de Massarelos, a solução para o problema passa pela "colocação de mais polícias na rua, como havia antigamente, quando ainda se andava seguro e não havia problemas porque havia sempre polícias", e acrescenta que "agora há apenas os carros-patrulha, que passam de duas em duas horas".

 

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