|
Palavra
de Cidadão
Sexta-feira, 21 de Setembro de 2001
António Coelho, 60
anos
Vendedor
Massarelos - Porto
A noite é, para António Coelho, o momento do dia em
que se sente mais inseguro. Para este vendedor de Massarelos, a
solução para o problema passa pela "colocação
de mais polícias na rua, como havia antigamente, quando ainda
se andava seguro e não havia problemas porque havia sempre
polícias", e acrescenta que "agora há apenas
os carros-patrulha, que passam de duas em duas horas". Não
se vêem polícias a pé e, por isso, segurança
não há. Na sua opinião, a insegurança
é global, não é um problema deste ou daquele
local do país ou da cidade. O sentimento de insegurança
é geral e tudo culpa da grande falta de policiamento.
Coelho, que nunca teve qualquer problema de
segurança, acrescenta ainda que isto se deve ao facto de
evitar andar na rua à noite.
Geraldina Pereira, 39 anos
Doméstica
Massarelos - Porto
Muitas pessoas a queixarem-se de insegurança e muitos familiares
e amigos que até já foram assaltados fazem com que
Geraldina Pereira acabe por admitir que não se sente muito
segura, sobretudo à noite. Os pequenos furtos são
os mais temidos, por serem também aqueles que, aos seus olhos,
são mais fáceis de cometer.
Embora afirme que a solução passa
por um reforço do policiamento, Geraldina reconhece que,
muitas vezes, esta medida não é suficiente. O sentimento
de medo é geral e muito fruto das diversas notícias
que vai tendo deste ou daquele que já foram vítimas
deste ou daquele assalto.
Dulce Barros, 41 anos
Auxiliar de Serviços
Massarelos - Porto
"Nunca tive nenhum problema de segurança, mas também
não me sinto muito segura", afirma Dulce Barros. Aquilo
que ouve na rádio e na televisão e os pequenos furtos
mesmo à porta de casa fazem com que, tal como muitas outras
pessoas, Dulce não se sinta particularmente à vontade
em determinadas horas do dia e em determinados locais. A solução,
também para ela passa por um reforço do policiamento,
sobretudo nas zonas mais problemáticas da cidade.
|
|
|