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AMBIENTE
Solução está nos cidadãos
FÓRUM

Problemas
· Os cidadãos fazem pouco para melhorar a qualidade do ambiente do país



Propostas
·A título de contribuição individual, as pessoas podem tomar atitudes simples que implicam consumir menos recursos, menos energia, produzir menos lixo, libertar menos poluição.

·O cidadão pode-se queixar, participar de discussões públicas, exercer o seu direito a consultar documentos e processos administrativos, associar-se a uma organização não-governamental, exigir dos agentes do Estado, enfim, que salvaguardem o interesse público em matéria de ambiente.

·Como escreveu nestas páginas o biólogo Jorge Palmeirim, "uma genuína democracia participada na área ambiental não está ainda ao virar da esquina", porque implica alterações de atitudes dos decisores e dos cidadãos. "Mas a alternativa de continuar a ver o interesse ambiental comum a ser posto em causa por interesses individuais justifica o esforço para alterar essas atitudes".


 

Cidadãos queixam-se pouco, e fazem menos, pelo ambiente
Por Ricardo Garcia
Quinta-feira, 4 de Outubro de 2001


Eram 50 sugestões simples. Utilizar menos água e detergente para lavar a loiça, evitar o uso do ar condicionado nos automóveis, utilizar pilhas recarregáveis, levar um saco para a praia para deitar o lixo, separar os jornais velhos para serem reciclados, abrir o frigorífico o mínimo possível, comprar ovos em embalagens de cartão - e não de esferovite. Eram todos conselhos práticos, reunidos no livro "50 Coisas Simples que Você Pode Fazer para Salvar a Terra".

 

A necessidade e o direito de ser ouvido
Por Jorge Palmeirim*
Sexta-feira, 5 de Outubro de 2001

"Todos têm o direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender." Assim começa o artigo 66º da Constituição da República Portuguesa, que define ainda que incumbe ao Estado assegurar esse direito através da prevenção da poluição, do ordenamento do território, da conservação da natureza, etc.


Palavra de cidadão
Sexta-feira, 5 de Outubro de 2001

Para Maria da Conceição Lopes, o problema ambiental que mais afecta o cidadão no dia-a-dia é o da mobilidade. "No fundo, é um problema de ordenamento do território", afirma. Residente em São Pedro do Estoril, Conceição Lopes perde três horas por dia nos transportes públicos para ir e vir do trabalho, no parque Monsanto, em Lisboa. Além disso, o bairro do Calhau, onde está a sede da Quercus, está praticamente isolado, servido por uma única carreira de autocarros, que interrompe a circulação durante parte do dia.


 

 

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