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ALCOOLISMOFÓRUM
Mudança de mentalidades
Problemas
·Continua a existir uma cultura de tolerância perante
o alcoolismo que leva a que o investimento na solução
deste problema seja insignificante;
·Os jovens utilizam as bebidas alcoólicas
de forma rapidamente intoxicante, preterindo as qualidades gastronómicas
em favor dos seus efeitos estimulantes;
·Entre
os jovens, o sexo feminino revela aumentos de consumo preocupantes,
tanto mais que o corpo da mulher tem menor capacidade de metabolização
hepática.
·Alta
percentagem de mortes entre os jovens derivadas do consumo de álcool.
·Transição da economia
nacional da indústria para o serviços não traz
ganhos de produtividade e o crescimento do sector público
tem contribuído negativamente.
Propostas
·Mudança de mentalidades, com a introdução
de uma disciplina ao nível do ensino que alerte para os seus
perigos;
· Controlo da venda das bebidas a menores
e em zonas próximas de estabelecimentos escolares;
· Melhor fiscalização
da taxa de alcoolémia dos condutores e campanha que alerte
trabalhadores para o perigo físico que correm após
beberem álcool.
Álcool, a maior toxicodependência
Sexta-feira, 7 de Setembro de 2001
Por Ricardo Dias Felner
Rodrigo, português de Portimão,
nunca mais esquecerá uma aula de Estatística da União
Europeia, a que assistiu na Universidade de Joensuu, na Finlândia,
já lá vão três anos.
Jovens
bebem mais e pior
Sexta-feira, 7 de Setembro de 2000
A tendência mais preocupante, indicada no PALA, tem que ver
sobretudo com uma alteração no padrão de consumo,
assente no protagonismo dos jovens e do sexo feminino. Segundo os
investigadores, estes dois
grupos, apesar de particularmente vulneráveis ao etanol,
manifestam uma apetência crescente pelas bebidas alcoólicas.
A
liberalização social permitiu o crescimento
de consumos
Sábado, 8 de Setembro de 2001
Até 1996, os governos e a opinião pública estiveram
distraídos para as alterações no consumo de
bebidas alcoólicas, as quais passaram a ser usadas em formas
rapidamente intoxicantes. Quem o diz é Álvaro de Carvalho,
presidente da comissão de acompanhamento do Plano de Acção
de Combate ao Alcoolismo e director do departamento de saúde
mental do Hospital de São Francisco Xavier, que, em resposta
às perguntas que lhe foram enviadas pelo PÚBLICO,
garante que o combate ao alcoolismo não pretende pôr
em causa a produção agrícola nacional.
Palavra
de cidadão
Sábado,
8 de Setembro de 2001
Abordar a questão do alcoolismo actualmente é, sobretudo,
denunciar o álcool como a droga de mais fácil acesso e de maior
consumo por parte da população mais jovem, entre os 15 e os 25 anos.
O facto de ser uma droga dita "socialmente aceite" faz com que poucas
vezes estejamos atentos a um flagelo que aumenta de dia para dia,
em bares, cafés e discotecas, mas também à porta das escolas, nas
áreas de serviço das auto-estradas e demais locais onde a sua venda
deveria ser controlada.
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