"Os Jardins de Luz", de Amin Maalouf
Assim se contam as lendas: "Era uma vez uma rainha consumida por um mal que nenhum remédio conseguia curar. Queixou-se um dia à irmã, que lhe [falou ] dos prodígios de um médico do país de Babel. A rainha exprimiu o seu ardente desejo de o conhecer, e nessa mesma noite, enquanto dormia, viu a imagem dele e ouviu a sua voz. Ao acordar, estava curada. E convertida." (TEXTO)

 
Os Jardins de Luz
"Os homens dão a Deus nomes inumeráveis, os quais são todos verdadeiros, e também todos falsos. Se Ele tivesse um nome, não poderia escrever-se com as nossas palavras, nem ser pronunciado pelas nossas bocas."
As palavras são de Mani, pintor, filósofo, poeta, músico e médico, que, no século II da nossa era, propunha uma nova visão do mundo, humanista e conciliadora de todas as religiões - o "maniqueísmo", palavra hoje "volvida insulto nas nossas bocas". (TEXTO)

   
“Dirigimo-nos àqueles que vão ler o que escrevemos, nunca a nós mesmos. Não escrevemos para nós, nem para um punhado de iniciados ou de especialistas."

    
   

 
Amin Maalouf