Líbano - Amin Maalouf nasceu em Beirute, no Líbano, em 1949, numa família árabe-católica. O pai, Ruchdi Maalouf, era escritor, professor e jornalista. Depois de frequentar a escola Jesuíta, estudou Sociologia e Economia, mas cedo enveredou pelo jornalismo. Aos 22 anos, começa a trabalhar no jornal "an-Nahar" de Beirute. Viajou pela Índia, Etiópia, Somália, Quénia, Yémen, Argélia e por grande parte da América do Sul. Em 1976, um ano após início da guerra civil no Líbano, Maalouf exila-se em Paris com a família. "Não me sinto capaz, emotivamente, de escrever sobre essa guerra; estou demasiado próximo e demasiado longe para a confrontar. Dentro de dez anos, talvez, terei mudado de opinião", disse.

França - Em Paris, continuou o trabalho como jornalista no "Jeune Afrique" e no "Nahar". O seu primeiro romance é de 1983, "As cruzadas vistas pelos árabes", o primeiro de uma carreira literária baseada na procura de uma memória da História. "Quando contamos histórias, contribuímos para enriquecer a memória dos outros", disse. A compreensão dos povos do Médio Oriente, África e do Mediterrâneo (e das suas diferentes culturas) é o tema principal de romances como "Leão, o Africano", 1986; "O Primeiro Século Depois de Beatriz", 1992; ou o ensaio "Identidades Assassinas", 1998. Em 1993, foi distinguido com o Goncourt, o mais importante prémio literário francês, por "O Rochedo de Tanios", romance sobre o Líbano do século XIX. Apesar de a sua língua-mãe ser o árabe, escreve em francês. Está traduzido em mais de 20 línguas.

Outras obras:
"Samarcanda", 1988
"Escalas do Levante", 1996
"O Périplo de Baldassare", 2000