"A Trilogia de Nova Iorque", de Paul Auster
Os livros de Paul Auster estão cheios de acasos destes. Coincidências, encontros, acidentes que inclinam a vida das personagens numa determinada direcção. Como uma das suas personagens diz, "as histórias só acontecem às pessoas que são capazes de as contar", e o que Auster fez com esse telefonema foi aproveitá-lo para o início de um novo romance.
Esse romance é "A Cidade de Vidro", que viria a ser o primeiro da "Trilogia de Nova Iorque". Começa assim: um homem chamado Quinn está em casa e o telefone toca. É alguém à procura da Agência de Detectives Paul Auster. (TEXTO)

 
“O esforço do romancista
é fazer descer a música até à página”

O autor da “Trilogia de Nova Iorque” – que hoje publicamos na Colecção Mil Folhas – diz que é demasiado cedo para pôr o 11 de Setembro num romance. Fora da ficção, escreveu sobre os atentados e esperou que a América reflectisse sobre si própria. Dois anos depois, acha que a América nunca esteve tão mal. (TEXTO)

 
“Para mim, escrever já não é uma questão de vontade, mas de sobrevivência.”
    
   

 
Paul Auster