Biografia

Paul Benjamin Auster nasce a 3 de Fevereiro de 1947, em Newark, New Jersey. Na adolescência viaja pela Europa. Entre 1969 e 1970 estuda literatura na Universidade de Columbia. Publica artigos sobre livros e cinema. Trabalhos ocasionais: tradutor, recolha de dados para os Censos, empregado num petroleiro.

Em 1971 parte para Paris; mais trabalhos ocasionais, por entre a escrita e um mês no México, como assistente de um projecto de livro falhado. Volta a Nova Iorque em 1974.

Casa com Lydia Davis.

Traduz Mallarmé. Publica o primeiro livro de poemas. Sobrevive de traduções e de artigos para a imprensa.

Em 1975, uma bolsa permite-lhe ficar oito meses a escrever (é nesta fase que surge a peça “Blackouts”, embrião do romance “Fantasmas”). O seu filho Daniel nasce em 1977.

Dificuldades financeiras graves levam-no a tentar concursos e venda de jogos e a fazer uma história de detectives (assinada Paul Benjamin).

Durante 1978 não escreve. O casamento desfaz-se. Um ensaio de dança a que assiste por acaso inspira uma pequena ficção no princípio de 1979. O pai morre, deixando uma herança que lhe permite escrever durante algum tempo. Regressa às traduções de Mallarmé, conhece Samuel Beckett, um dos escritores que mais admira, e a quem enviara umas traduções de poemas franceses – Beckett aprova-as.

Em 1980 publica o último volume de poemas.

Começa o livro de memórias “A Solidão Reinventada”. Instala-se em Brooklyn. No ano seguinte, encontra Siri Hustvedt, uma escritora de origem norueguesa (com quem continua casado, e de quem tem uma filha, Sophie). Trabalha em “A Cidade de Vidro”, o seu primeiro romance, publicado em 1985.

Em 1986 começa a dar aulas na Universidade de Princeton. Publica “Fantasmas”. Depois, ao ritmo de um por ano, “O Quarto Fechado”, “No País das Últimas Coisas” e “O Palácio da Lua”. Seguemse “A Música do Acaso” (91), “Leviathan” (92), “Mr. Vertigo” (94), “Timbuktu” (99) e “O Livro das Ilusões” (2002).

A colaboração para cinema inclui três argumentos, “Smoke”(95), “Blue in the Face”, (96) e “Lulu on the Bridge”, (99), que ele próprio realizou.

Em Portugal, a ficção de Paul Auster começou por ser editado na Presença e depois na Asa. “A Solidão Reinventada” está publicada na Bertrand e “Poemas Escolhidos”, em edição bilingue, na Quasi.

    
   

 
Paul Auster