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“Um acordo é melhor que nada”, dizem europeus sobre Copenhaga

Agências, 20 de Dezembro de 2009

Apesar da pressão nas ruas, os líderes não chegaram a um acordo vinculativo em Copenhaga
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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Enquanto o Presidente boliviano Evo Morales se felicita pelo fracasso da cimeira climática de Copenhaga, afirmando-se “muito feliz” por ter conseguido “romper a hegemonia dos países industrializados”, o primeiro-ministro dinamarquês, anfitrião da conferência, diz que os resultados “não foram maus.”

Para Lars Loekke Rasmussen, “um acordo é melhor que nada”, ainda que o que se esperasse fosse o início de um tratado vinculativo para suceder ao de Quioto, que gere as emissões dos gases com efeito de estufa.

O positivo da cimeira, sublinha Rasmussen, “foi ter reunido à mesma mesa os EUA, a China, a Índia, a África do Sul, a Europa, os países pobres e os Estados-ilhas, para se entenderem sobre o Acordo de Copenhaga.”

O documento teria sido “mais forte se fosse adoptado em plenário”, e não apenas reconhecida a sua existência, como aconteceu, “mas é apesar de tudo um progresso”. “Compromete 26 países representando 75 por cento das emissões de gases com efeito de estufa”, sublinhou.

Este entendimento é comum a outros países da União Europeia, segundo Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente português. “Há um certo desapontamento, mas também a percepção de que pior seria não ter nada”, disse à Lusa. “Não ocultamos que depois de dois anos de negociações e de tanto enfoque político em torno da cimeira é muito decepcionante que haja partes que não estão preparadas para o nível de ambição de que o mundo precisa”, frisou.

Rasmussen entende que “sem a intervenção dos chefes de Estado não existiria acordo”. “Antes de chegarem, as negociações estavam num impasse”, recordou.

A lição de Copenhaga, no entanto, é que mesmo juntando 119 chefes de Estado não há garantia de decisões. “Mesmo que venham e desejem chegar a acordo, podem não ser capazes de o concluir”, disse ontem a presidente da conferência, ministra dinamarquesa Connie Hedegaard, designada comissária europeia do Clima.

Os próximos passos serão na cidade alemã de Bona, de 31 de Maio a 11 de Junho, na conferência do clima das Nações Unidas, e nas conversações ministeriais no México, de 29 de Novembro a 10 de Dezembro de 2010.










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