O primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, anunciou esta manhã em Copenhaga 15 mil milhões de dólares (10,4 mil milhões de euros) em ajudas aos países em desenvolvimento, até 2012.
Este valor - que ultrapassa o contributo da União Europeia para o mesmo período, ou seja, 7,2 mil milhões de euros – foi recebido com aplausos em Copenhaga. Dos 15 mil milhões de dólares, onze mil milhões (7,6 mil milhões de euros) serão fundos públicos.
“Todos devem pôr de lado os seus egoísmos e trabalhar juntos, para bem dos nossos filhos e dos nossos netos”, apelou Hatoyama, líder político que garantiu ter feito tudo em seu poder para fazer avançar as negociações. O Japão já se comprometeu a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 25 por cento até 2020, a níveis de 1990, “apesar da preocupação do sector das indústrias”.
“Espero que hoje seja um dia histórico”, disse, apelando a todos para, esta tarde, “adoptarem o resultado dos trabalhos”.
Para o futuro, Hatoyama acredita que a comunidade internacional terá de “elaborar um novo documento vinculativo até meados de 2010, baseado no acordo político de hoje”.
“Se não conseguirmos, não teremos cumprido as nossas responsabilidades enquanto líderes mundiais”, concluiu.
Hatoyama, líder do Partido Democrata, assumiu funções a 16 de Setembro depois de uma vitória nas eleições em Agosto. O seu antecessor, Taro Aso, apenas se comprometeu com uma redução das emissões de gases com efeito de estufa de oito por cento.
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