• 15 de Mar de 2025
  • 10º - 13º Lisboa
Público Online Público Online copenhaga homepage

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Brasil disposto a financiar países pobres pelo clima

Ricardo Garcia, 18 de Dezembro de 2009

Lula da Silva considerou-se frustrado com a dificuldade de progresso nas negociações
Envie a um amigo Imprimir Diminuir tamanho do texto Aumentar tamanho do texto
Bookmark and Share
Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
Publicidade textual

 

O Brasil está disposto a contribuir financeiramente para apoiar os países mais pobres a enfrentarem os desafios do aquecimento global, disse ontem o Presidente Lula da Silva, na cimeira climática de Copenhaga.

Lula da Silva considerou-se “frustrado” com a dificuldade de progresso nas negociações para um novo tratado global para as alterações climáticas. “Se for necessário fazer um sacrifício a mais, o Brasil está disposto a colocar dinheiro também para ajudar os outros países mais pobres”, referiu o Presidente do Brasil, que passa a ser o primeiro país em desenvolvimento a admitir contribuir para um fundo global contra as alterações climáticas.

Lula da Silva foi incisivo quanto à necessidade de haver financiamento para os países em desenvolvimento, sobretudo com verbas do mundo industrializado. “O dinheiro que vai ser colocado na mesa é o pagamento pelas emissões de gases com efeito de estufa por quem, durante dois séculos, teve o privilégio de se industrializar primeiro”, afirmou Lula.

O Presidente brasileiro manifestou, ainda, preocupação com a forma como poderá ser feita a verificação dos compromissos de controlo de emissões dos países em desenvolvimento. Lula disse que os países que dão o dinheiro “têm o direiro de exigir transparência”, mas que é preciso “tomar muito cuidado com esta intrusão nos países em desenvolvimento e nos países mais pobres”.

“A experiência que temos, seja do FMI seja do Banco Mundial, nos nossos países não é recomendável no século XXI”, explicou.




Limite de 1200 caracteres

Anónimo

Botão enviar comentário
Os comentários deste site são publicados sem edição prévia, pelo que pedimos que respeite os nossos Critérios de Publicação. O seu IP não será divulgado, mas ficará registado na nossa base de dados. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados utilizando o botão “Denunciar este comentário” próximo da cada um. Por favor, não submeta o seu comentário mais de uma vez.

 

MAIS NOTÍCIAS