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Casa Branca acredita que um mau acordo em Copenhaga será pior que nenhum acordo

PÚBLICO, 17 de Dezembro de 2009

Clinton não fez qualquer referência à meta sobre as emissões norte-americanas
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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A conclusão de um acordo climático vazio de sentido, durante a conferência de Copenhaga, será pior do que sair da capital dinamarquesa sem nada nas mãos, afirmou hoje o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, citando o Presidente norte-americano Barack Obama.

Obama “chegará esta noite a Copenhaga na esperança de continuar a avançar para obter um acordo sólido que funcione”, acrescentou o seu porta-voz.

“Não vamos a Copenhaga para obter um acordo que apenas terá o nome. Queremos algo que funcione para a comunidade internacional, mas também para os Estados Unidos. Pensamos que já lá estão os elementos necessários para chegar a um acordo”, insistiu Robert Gibbs.

“Evidentemente, não estamos a falar de um tratado. Estamos a Falar de um acordo político que trará as bases daquilo que será um tratado final sobre o qual vamos trabalhar”, salientou, garantindo que a participação de Obama em Copenhaga se mantém. “Não há nenhuma alteração nos seus planos”.

Durão Barroso espera que Obama traga novidades climáticas a Copenhaga

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse esta tarde aos jornalistas que espera que o Presidente Obama “anuncie algo mais”.

“O Presidente Obama não vem aqui apenas para reiterar o que está na sua proposta legislativa [sobre alterações climáticas]”, notou.

Os Estados Unidos comprometeram-se a reduzir em 17 por cento as suas emissões de gases com efeito de estufa até 2020, a níveis de 2005. Isto é, três por cento em relação a 1990, o ano de referência do Protocolo de Quioto.

Esta manhã em Copenhaga, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton anunciou que os Estados Unidos estão de acordo com um fundo global de 100 mil milhões de dólares anuais (69 mil milhões de euros), a partir de 2020, para financiar os países mais pobres perante os desafios das alterações climáticas. No entanto não fez qualquer referência à meta sobre as emissões.




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