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EUA concordam com 100 mil milhões de dólares para fundo climático

Ricardo Garcia, 17 de Dezembro de 2009

Mas a disposição norte-americana é condicional a um acordo abrangente em Copenhaga
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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Os Estados Unidos estão de acordo com um fundo global de 100 mil milhões de dólares anuais (69 mil milhões de euros) a partir de 2020 para financiar os países mais pobres perante os desafios das alterações climáticas.

O anúncio foi feito hoje pela secretária de Estado Hillary Clinton, em Copenhaga. Mas a disposição norte-americana é condicional a um acordo abrangente em Copenhaga, com compromissos substanciais de todos os países.

“No contexto de um acordo forte, no qual todas as grandes economias assumam acções significativas de mitigação e desde que esteja garantida a transparência na sua implementação, os Estados Unidos estão preparados para trabalhar com outros países no objectivo comum de mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano em 2020”, disse Hillary Clinton.

A secretária de Estado norte-americana afirmou ainda que o dinheiro deverá vir “de uma variedade de fontes”.

O anúncio norte-americano vai ao encontro de uma proposta feita ontem pela Etiópia, em nome das nações africanas, com o mesmo montante global. A ideia agrada à União Europeia, embora esteja abaixo dos 100 mil milhões de euros (144 mil mil milhões de dólares) que Bruxelas tem vindo a dizer que serão necessários.

Também não é certo que o valor seja considerado satisfatório por outros países, sobretudo os mais vulneráveis e incluindo alguns do próprio grupo africano.

Ainda assim, a proposta é um passo à frente nas morosas negociações para um novo acordo climático em Copenhaga. “É bom que tenha havido uma declaração sobre um número claro para [o financiamento] de longo prazo”, disse hoje Yvo de Boer, secretário excutivo da ONU para as alterações climáticas. “Estou ansioso para ver qual será a contribuição dos Estados Unidos para esse fundo”, acrescentou.




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