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Ban Ki-moon diz que tempo se está a esgotar em Copenhaga

Ricardo Garcia, 15 de Dezembro de 2009

A natureza não negoceia, disse Ban Ki-moon
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje que não há mais tempo para exigências unilaterais na cimeira de Copenhaga e apelou aos líderes mundiais para chegarem a um acordo, até sexta-feira, contra o aquecimento global, para ser transformado num tratado o mais cedo possível ao longo de 2010.

“Não temos mais um ano para negociar. A natureza não negoceia”, disse o secretário-geral da ONU, na abertura do segmento de alto nível da conferência climática.

Ban Ki-moon, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Rasmussen, e a presidente da cimeira, Connie Hegehaard, fizeram discursos carregados de dramatismo, revelando uma preocupação que paira em Copenhaga: a de que os líderes mundiais que estão agora a chegar não consigam resolver todos principais pontos de conflito para um novo tratado.

“O sucesso está ao nosso alcance. Mas, como presidente da COP, tenho de os alertar: podemos falhar”, afirmou Connie Hedegaard. “Nos próximos três dias, temos uma oportunidade única. Podemos escolher entre a glória ou a vergonha”, acrescentou.

“O mundo está a observar, a prender literalmente a respiração. Temos até ao final desta semana”, disse Lars Rasmussen.

O arrastamento das negociações e a dificuldade em superar pontos centrais de conflito lançaram algum pessimismo sobre a cimeira, sobretudo pelo curto espaço tempo ainda disponível.

“Nos próximos três dias, temos uma oportunidade única. Podemos escolher entre a glória ou a vergonha”, acrescentou Connie Hedegaard.

Ban Ki-moon disse que ninguém terá tudo o que pretende, mas todos terão o que é preciso. “É hora de pararmos de nos olhar ao espelho. Está na hora do senso comum, do compromisso e da coragem”, disse o secretário-geral da ONU, numa conferência de imprensa.

Notícia actualizada às 19h08




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