• 17 de Mar de 2025
  • 10º - 13º Lisboa
Público Online Público Online copenhaga homepage

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

Ban Ki-moon apela ao redobrar de esforços pelo clima

AFP, 14 de Dezembro de 2009

Ban Ki-moon disse que cada país deve fazer a sua parte
Envie a um amigo Imprimir Diminuir tamanho do texto Aumentar tamanho do texto
Bookmark and Share
Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
Publicidade textual

 

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exortou hoje os negociadores na conferência de Copenhaga a “redobrarem os esforços” para chegarem a acordo, depois de os países africanos terem suspendido, temporariamente, a sua participação nos trabalhos para mostrar o seu descontentamento.

A partir de Nova Iorque, Ban Ki-moon lembrou que “este já não é o momento para gesticular (...); cada país deve fazer a sua parte para selarmos um acordo em Copenhaga”, desafiou.

“Se deixarmos nas mãos dos líderes resolverem tudo ao último minuto, arriscamo-nos a ficar com um acordo fraco. Ou nenhum acordo de todo”, alertou.

Os delegados de 193 países – cujos 110 chefes de Estado são esperados para o final da conferência – devem chegar a acordo até sexta-feira sobre a melhor forma de limitar o aumento da temperatura do planeta em 2ºC, em relação aos níveis pré-industriais para evitar o caos climático.

No final de um dia marcado por tensões entre países pobres e ricos, a presidente dinamarquesa da conferência, Connie Hedegaard, desdramatizou a fúria africana. No entanto previu outras “míni-crises” até sexta-feira porque “existem muitos interesses em jogo”, explicou à estação de televisão dinamarquesa TV2 News.

Os 53 países africanos, liderados pela Argélia, suspenderam durante algumas horas a sua participação nos grupos de trabalho para protestar contra a falta de atenção dada ao futuro do Protocolo de Quioto. “Este é o único instrumento que nos garante que uns e outros assumirão compromissos mínimos” para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, disse o delegado do Gabão, Etienne Massard Makaga.

Mas o Japão e a Austrália recusam discutir novos compromissos, para depois de 2012, enquanto não se avançar sobre aquilo que os Estados Unidos e os grandes países emergentes deverão assumir.

Segundo um observador europeu, a crise instalou-se em Copenhaga sobretudo porque a presidência dinamarquesa “quis avançar demasiado depressa” ao reunir sábado e domingo os primeiros ministros do Ambiente que chegaram à cidade, enquanto a maioria só chega a partir de hoje à noite.

“Numerosas questões terão de ser resolvidas nos próximos dias”, notou o ministro britânico para o Clima, Ed Miliband, em Copenhaga.

O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, enviou uma mensagem a partir de Sidney: “Para chegarmos a um acordo forte é preciso fazer mais compromissos, de todas as partes”, desafio, lembrando o “risco de fracasso” ainda possível.

Em Bruxelas, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, lançou também o seu repto: “O que será de nós e o que diremos ao mundo se, com mais de cem chefes de Estado e de Governo vindos de todo o mundo, não conseguirmos chegar a acordo?”, questionou, considerando este um cenário “impensável”.

A China excluiu qualquer responsabilidade no caso de um eventual fracasso.




Limite de 1200 caracteres

Anónimo

Botão enviar comentário
Os comentários deste site são publicados sem edição prévia, pelo que pedimos que respeite os nossos Critérios de Publicação. O seu IP não será divulgado, mas ficará registado na nossa base de dados. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados utilizando o botão “Denunciar este comentário” próximo da cada um. Por favor, não submeta o seu comentário mais de uma vez.

 

MAIS NOTÍCIAS