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Presidente cubano dá como facto consumado fracasso da cimeira de Copenhaga

Agências, 13 de Dezembro de 2009

“Já se sabe que não haverá acordo”, adiantou-se Raul Castro
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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O presidente cubano, Raul Castro, deu hoje como facto consumado o fracasso da cimeira sobre o clima da ONU em Copenhada quando falava na inauguração da cimeira da Aliança Bolivariana (ALBA).

Referindo-se à cimeira de Copenhaga, Raul Castro declarou que “já se sabe que não haverá acordo” e que terminará nos próximos dias com uma simples declaração política.

O mandatário anfitrião da cimeira da ALBA, a decorrer em Havana, lamentou a ausência do deposto governante hondurenho Manuel Zelaya no encontro e criticou os Estados Unidos, considerando que Washington continua a considerar a América Latina como o seu pátio das traseiras e quer continuar a dominar a região “a qualquer preço”. “Agudiza-se o confronto” entre o “império” norte-americano e as forças “revolucionárias e progressistas” da América Latina, adiantou.

Raul Castro culpou o governo “usurpador e golpista” das Honduras, liderado por Roberto Micheleti, de ter impedido a “presença física” de Zelaya na cimeira da ALBA, à qual assistem os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Bolívia, Evo Morales, e da Nicarágua, Daniel Ortega. O Presidente cubano também criticou os governos que “acabaram por aceitar” a manobra golpista e a “farsa eleitoral” nas Honduras.

Uma eventual presença de Fidel Castro na cimeira da ALBA foi avançada nas últimas semanas por Hugo Chavez e Evo Morales, mas o ex-Presidente cubano não apareceu. “Transmito-lhes uma saudação do Fidel, que está a seguir atentamente esta reunião”, afirmou Raul Castro, que também felicitou Morales pela recente reeleição.

Sobre a ALBA, Raul Castro afirmou que os cinco anos de existência da organização deram “resultados encorajadores”, como o da erradicação do analfabetismo na Venezuela, na Bolívia e na Nicarágua.




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