O financiamento a curto prazo para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar as alterações climáticas não é a resposta, denunciou hoje, em Copenhaga, o vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, He Yafei, depois do anúncio da União Europeia em Bruxelas.
"O que se fala é do curto prazo e eu digo que isso não chega. Isso não é a chave", declarou o responsável, em conferência de imprensa.
"É relativamente fácil para os países desenvolvidos apresentar números para o curto prazo, mas que faremos daqui a três anos?", questionou.
"Se nos temos de comprometer até 2050, duvido da sinceridade do compromisso dos países desenvolvidos: por que não falam eles do seu compromisso financeiro até 2050?", insistiu.
"O mais importante será existir um mecanismo operacional, pelo menos, a médio prazo, que garanta fundos para os países em desenvolvimento", considerou, lembrando a responsabilidade histórica dos países desenvolvidos na acumulação dos gases com efeito de estufa na atmosfera.
Os países da União Europeia decidiram hoje dedicar 2,4 mil milhões de euros por ano, durante um período de três anos (2010, 2011 e 2012), em ajudas aos países mais vulneráveis ao aquecimento global.
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