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UE avança com 7,2 mil milhões de euros em ajudas climáticas

AFP, 11 de Dezembro de 2009

A UE quer demonstrar liderança nas negociações do clima
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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Os países da União Europeia (UE) decidiram hoje avançar com 7,2 mil milhões de euros, a três anos, para ajudar os países pobres a adaptarem-se às alterações climáticas, na esperança de contribuir para desbloquear a conferência de Copenhaga.

"O número total da UE eleva-se a 2,4 mil milhões de euros por ano" em 2010, 2011 e 2012, "com as contribuições de todos os Estados europeus", declarou aos jornalistas o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, que preside à UE.

"Isto ultrapassa o que era esperado da parte da UE. Em todo o caso, está acima das avaliações feitas há alguns meses", quando se fixou um objectivo de cerca de seis mil milhões de euros, explicou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

O responsável salientou que este pacote será especialmente importante "para os países pobres e vulneráveis" de África.

No total, os europeus deverão contribuir com 30 por cento das ajudas mundiais previstas para os mais pobres, no âmbito das negociações internacionais em curso, disse esta manhã Yvo de Boer, secretário da ONU para as questões climáticas, em conferência de imprensa em Copenhaga. Essas ajudas deverão ser de dez mil milhões de dólares (6,7 mil milhões de euros) por ano, durante os próximos três.

"Estamos a mostrar a nossa liderança ao assumir a nossa parte" nas ajudas, exortando "os outros países do mundo a fazerem contribuições semelhantes".

Além disso, os europeus reafirmaram hoje a sua posição em relação às metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa: 20 ou 30 por cento até 2020, em relação aos níveis de 1990. Tudo sob a condição de outros grandes países desenvolvidos "fazerem as mesmas contribuições", disse Reinfeldt, alertando que a Europa terá uma posição de "flexibilidade".

"O objectivo defendido pela Europa é de 30 por cento de redução em 2020. Esta é a proposta que a Europa vai colocar na mesa, ainda que com algumas condições", explicou o Presidente francês, Nicolas Sarkozy.




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