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Cerca de 1700 cientistas reafirmam aquecimento global

10 de Dezembro de 2009

O texto diz que a ciência e as provas das alterações climáticas são profundas e extensivas
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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Cerca de 1700 cientistas britânicos subscreveram uma declaração comum reafirmando que as alterações climáticas são reais e causadas pelo homem.

A declaração foi preparada pelo MetOffice, a agência meteorológica do Reino Unido, e surge como uma reacção às acusações de manipulação de dados que se têm ouvido desde que foram divulgados emails da Universidade de East Anglia.

No texto da declaração, os cientistas dizem ter “a maior confiança nas evidências observadas do aquecimento global e na base científica para concluir que isto se deve primordialmente às actividades humanas”.

O texto diz que a ciência e as provas das alterações climáticas são “profundas e extensivas”, provendo de “décadas de investigação cuidadosa e meticulosa, por milhares de cientistas de todo o mundo, que aderem aos níveis mais elevados de integridade profissional”.

O documento corrobora as conclusões do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), de que é “muito provavel” que o aumento na temperatura média da Terra na segunda metade do século XX se deva ao aumento da concentração de gases com efeito de estufa com origem nas actividades humanas.

Cientistas de mais de 100 instituições académicas britânicas assinaram a declaração. “Esta enorme resposta reafirma a nossa confiança na ciência e reforça o imediatismo do desafio e a natureza crítica das discussões em Copenhaga”, afirma o MetOffice, numa nota publicada no seu sítio na Internet.

Há cerca de um mês, emails retirados de um servidor da Universidade de East Anglia – uma das mais importantes na área das ciências climáticas – foram divulgados na Internet. O conteúdo de algumas mensagens trocadas entre climatologistas de renome mundial deu lugar a acusações de manipulação de dados e de obstrução de acesso a informação, solicitada por cépticos que não acreditam na tese da contribuição humana para as alterações climáticas.

A Universidade de East Anglia lançou uma investigação interna e o director do seu Centro de Investigação Climática, Phil Jones, afastou-se temporariamente do cargo.




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