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China incomodada com símbolo da conferência de Copenhaga

Agências, 9 de Dezembro de 2009

A China entende que o símbolo deixa de fora Quioto
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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O ambiente está algo tenso no Bella Center, onde decorre o terceiro dia da conferência climática de Copenhaga. O símbolo azul e branco da conferência – um planeta feito de fios entrelaçados – esteve perto de provocar um incidente diplomático, com a China a mostrar a sua insatisfação.

A China considera que este logótipo não é o mais adequado porque apenas faz referência à COP15 (a 15ª conferência das partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas), deixando de lado o Protocolo de Quioto, que define os compromissos dos países desenvolvidos.

“Este símbolo deixa-me incomodado”, disse Su Wei, representante da delegação chinesa, durante a sessão plenária. “Dá a impressão que o Protocolo de Quioto não existe, ou que desapareceu. Devíamos olhar para este ponto com atenção”, acrescentou.

Concluído em Dezembro de 1997 e entrado em vigor em 2005, o Protocolo impõe aos países industrializados (à excepção dos Estados Unidos que não o ratificaram) uma redução média de 5,2 por cento das emissões de gases com efeito de estufa, em relação aos níveis de 1990.

Os países em desenvolvimento, como a China, estão muito apegados a este documento porque sublinha a responsabilidade “histórica” dos países do Norte na concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Para o maltês Michael Zammit Cutajar, que preside a um dos dois grupos de trabalho da conferência, este incidente ilustra o “nervosismo” que domina o centro de congressos onde decorre a conferência. “Há muito nervosismo. As pessoas estão de tal forma que pequenos símbolos, pequenos sinais, podem ser empolados e tornar-se em grandes problemas”, considerou.

A situação ficou mais tensa depois de o jornal britânico "The Guardian" ter publicado o chamado documento dinamarquês, um esboço secreto para um acordo, elaborado pela Dinamarca, que prevê um desequilíbrio nos cortes de emissões. Os países em desenvolvimento terão ficado enfurecidos com as informações de que na próxima semana os líderes mundiais iriam ser confrontados com um acordo que prevê a entrega de mais poder aos países ricos, e que iria dar às Nações Unidas um papel mais lateral nas futuras negociações sobre as alterações climáticas.




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