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Quatro países propõem em Copenhaga criação de Fundo Verde

Agências, 9 de Dezembro de 2009

Ainda não há consenso sobre se os países pobres devem reduzir as suas emissões
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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O Reino Unido, a Austrália, a Noruega e o México vão propor hoje, na conferência de Copenhaga, a criação de um Fundo Verde para tentar desbloquear as negociações sobre a ajuda financeira aos países pobres.

"Posso confirmar que vai existir uma iniciativa destes países, não sobre a quantia mas sobre as formas da estruturação do financiamento num novo acordo" climático global, adiantou Hanne Bjurstroem, chefe da delegação norueguesa.

Um responsável britânico afirmou que o documento vai analisar ideias para um Fundo Verde que ajude os países em desenvolvimento a adaptar-se aos impactos das alterações climáticas.

O México já tinha sugerido que todos os países deveriam contribuir para um fundo direccionado aos mais pobres.

A Noruega propôs que algumas licenças de emissão de carbono fossem leiloadas para recolher dinheiro para os países em desenvolvimento.

A luta contra as alterações climáticas deverá ter um custo de 300 mil milhões de dólares (mais de 202 mil milhões de euros) por ano, a longo prazo, estima a ONU.

Ainda não há consenso sobre quem deve pagar esse custo e esse é um dos principais obstáculos ao sucesso da conferência de Copenhaga, juntamente com as divergências de opiniões sobre até que ponto deverão os países pobres reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa até 2020.

Esta manhã, o ministro do Ambiente do Botswana, Kitso Mokaila, de partida para Copenhaga, precisou a uma rádio local que o país necessita de 143 milhões de dólares (97 milhões de euros) por ano para conseguir reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa, produzidas pelas centrais a carvão. Este financiamento poderia ser utilizado para desenvolver energias limpas neste país, onde cerca de metade da população vive com menos de um dólar por dia. "O Botswana beneficia de uma boa exposição solar, que poderá ser usado para gerar energia. Mas para produzir uma quantidade suficiente de energia solar precisamos de financiamento para os equipamentos", justificou. O Botswana é responsável por 0,4 por cento das emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2), lembrou o ministro.

O Conselho Europeu reúne-se amanhã e sexta-feira, em Bruxelas, para tentar clarificar a sua contribuição. Em cima da mesa estará uma ajuda imediata de dois mil milhões de euros, por ano, aos países pobres. Mas a União Europeia não tem qualquer intenção de avançar sozinha, especialmente sem os Estados Unidos.

O bloco europeu tem ainda que ultrapassar as suas divergências sobre a oportunidade de levar a Copenhaga mum objectivo europeu de redução das emissões mais ambicioso: 30 por cento em 2020 (em relação aos níveis de 1990), contra o objectivo actual de apenas 20 por cento.




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