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As cidades europeias mais verdes para se viver estão na Escandinávia

Helena Geraldes, 8 de Dezembro de 2009

O estudo foi apresentado na conferência de Copenhaga
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

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A sustentabilidade de 30 cidades em 30 países europeus, onde vivem 75 milhões de pessoas, surge agora num ranking elaborado pela Siemens e revista "The Economist", apresentado de manhã na conferência de Copenhaga. Nesta lista encabeçada pelas cidades da Escandinávia, mais concretamente por Copenhaga, e fechada por Kiev, Lisboa surge em 18º lugar.

Copenhaga, que ambiciona ser neutra em emissões de dióxido de carbono em 2025, foi a líder nas oito categorias avaliadas: dióxido de carbono, energia, edifícios, transportes, água, resíduos e uso da terra, qualidade do ar e “governância” ambiental. De um total de 100 pontos, conseguiu 87,31. A seguir surgem Estocolmo, Oslo, Viena e Amesterdão. Lisboa obteve 57,25 e Kiev 32,33 no “European Green City Index”.

Este grupo de 30 cidades - onde se incluem Viena, Amesterdão, Budapeste, Istambul, Roma, Paris e Londres – tem feito o trabalho de casa em prol do Ambiente. Mais de metade dos cidadãos que vivem nestas cidades (62,5 por cento) vai para o trabalho a pé, de bicicleta ou de transportes públicos; 24 cidades têm medidas para reduzir o lixo que produzem e dois terços promovem meios de transporte mais “verdes”.

“As cidades europeias são líderes no desempenho ambiental”, comentou James Watson, editor da The Economist Intelligence Unit, lembrando que têm emissões per capita de gases com efeito de estufa mais baixas do que a média da União Europeia.

Oslo emite apenas 2,19 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por habitante (quando a média europeia é de 5,2; já a de Lisboa é 7,5 toneladas) e em Estocolmo, 68 por cento dos habitantes vai para o trabalho a pé ou de bicicleta. Na verdade, por cada quilómetro quadrado de superfície, a cidade tem quatro quilómetros de ciclovias. Bruxelas também serve de exemplo devido ao seu programa “vizinhança sustentável”, onde os moradores formam grupos e candidatam projectos a financiamento.

Amesterdão distingue-se por aquilo que consegue fazer ao seu lixo. A cidade recicla 43 por cento dos resíduos municipais, quando a média é de 18 por cento.

A cidade onde se respira melhor é Vílnius, com 20 metros quadrados de espaços verdes por morador e baixos níveis de emissões de gases com efeito de estufa.

Não obstante os bons exemplos, ainda há muito que estas 30 cidades devem fazer. Apenas 7,3 por cento da energia consumida vem de fontes renováveis (quando a meta da União Europeia é de 20 por cento em 2020), um em cada quatro litros de água consumidos nas cidades perde-se em fugas e menos de um quinto do lixo acaba reciclado.

“As cidades podem usar este estudo para definir as prioridades das suas acções, a fim de reduzir a sua pegada de carbono”, disse Reinhold Achatz, responsável pela unidade de investigação da Siemens.




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