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SerieY 2
A Canção de Lisboa
 

“A Canção de Lisboa”, de José Cottinelli Telmo
Por Vasco T. Menezes

 

O primeiro filme sonoro inteiramente produzido em Portugal, um clássico intemporal da comédia portuguesa

 

Vasco Leitão (Vasco Santana, no seu papel mais famoso, ao lado do empregado do Grandella em “O Pai Tirano”) é um estudante de Medicina que vive em Lisboa à custa da mesada das tias de Trás-os-Montes, Efigénia e Perpétua Rocha, que o julgam um aluno cumpridor. Mas a escola do irreverente mandrião e “bon vivant” é outra: a dos arraiais, retiros de fados e belas mulheres.

A sua natureza de namoradeiro incorrigível leva ao desespero Alice (Beatriz Costa), a costureira do Bairro dos Castelinhos com quem mantém uma relação amorosa. Algo que não agrada particularmente ao pai, o alfaiate Caetano (António Silva), sabedor de que o bonacheirão aluno está crivado de dívidas e dificilmente sairá da “cepa torta”.

 

 


A comédia do nosso contentamento
Por Vasco T. Menezes

 

O que é nacional é bom? Já se sabe, nem sempre isso será verdade, mas é uma expressão que assenta como uma luva a “A Canção de Lisboa” (1933), de José Cottinelli Telmo. É a história de Vasco Leitão (Vasco Santana), um estudante de Medicina que de aluno aplicado tem pouco. Em contrapartida, os seus conhecimentos sobre os prazeres lisboetas são de mestre, versado que é o boémio folião nas artes dos arraiais, retiros de fado e mulheres bonitas.

E para obter um conhecimento aprofundado em matérias tão complexas, muito terão contribuído as mesadas enviadas pelas tias de Trás-os-Montes, Efigénia e Perpétua Rocha, que se mantêm na completa ignorância destas tropelias, situação alimentada por Vasco, que lhes escreve constantemente dizendo que tudo vai bem, que já é “doutor”, ainda por cima com consultório aberto.

 


 
 
- Veja aqui a ficha do filme "A Canção de Lisboa" no Cinecartaz