Terça-feira, 19 de Outubro


 

"Mississipi abaixo numa jangada"

“Huckleberry Finn” pode ler-se a vários níveis. Se admite uma leitura como “livro de aventuras para rapazes”, rico em peripécias excitantes e episódios divertidos, permite também leituras mais complexas.

Há poucos adjectivos elogiosos que não tenham sido usados em relação a Mark Twain pelos muitos críticos e historiadores de literatura que se debruçaram sobre a sua obra. Não há hoje dúvidas entre os estudiosos de que a voz de Twain inaugurou uma nova era na narrativa americana — havendo mesmo quem considere que é com Twain que nasce uma narrativa especificamente americana, libertada dos modelos da literatura vitoriana britânica e enraizada nesse espaço ainda selvagem, marcado pelo conceito de “fronteira”. Por outro lado, se devemos encontrar um título central na obra de Twain, ele é, indubitavelmente, “Huckleberry Finn”, considerado como “um dos documentos centrais da cultura americana”.


 

"Um fresco do Mississípi de 1930"

“As aventuras de Huckleberry Finn” é um fresco do Mississípi, uma colecção de episódios contados na primeira pessoa por Huck, vista através dos seus olhos e dos seus valores

Aclamado como um dos maiores romances americanos de sempre, “As Aventuras de Huckleberry Finn” conta a história de um rapaz de treze ou catorze anos que decide fugir da sua cidade e do seu pai, um bêbado incorrigível que o maltrata, para descer o Mississípi numa jangada em busca de uma nova vida, livre e sem obrigações.


 

“As Aventuras de Huckleberry Finn”

É a continuação de “As Aventuras de Tom Sawyer” (1876), do escritor, jornalista e humorista americano Mark Twain. Huckleberry Finn, o melhor amigo de Tom Sawyer, é agora o protagonista e as suas aventuras levam-nos às margens do rio Mississipi.





Livros que nos transportam para o plano da aventura da fantasia, da descoberta e da ficção, apelando à imaginação de cada leitor para criar as imagens, as personagens e os cenários.