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SerieY 3
"A Bela Época"

“A Bela Época”, de Fernando Trueba, na série Y
Por Vasco T. Meneses

 

Fevereiro de 1931, algures em Espanha... Fernando (Jorge Sanz), um soldado de ideais republicanos, foge do exército logo após a derrota da rebelião antimonárquica de Jaca. Durante meses, decidido a viver a sua própria vida, vagueia pelos montes e campos de Espanha, um país dividido entre os apoiantes da Monarquia e aqueles que anseiam pela implantação da República. Um dia, Fernando é surpreendido por dois membros da Guarda Civil, que o prendem. No entanto, acaba por conseguir escapar e vai ter a uma pequena aldeia, onde, no bordel local, conhece um velho pintor liberal (que já não pinta), Manolo (Fernando Fernán Gómez). Simpatizando com o antigo seminarista (agora tornado agnóstico), Manolo oferece-lhe refúgio no seu casarão.

 

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A Bela Época
Por Vasco T. Meneses

 

Há festa no campo Num casarão no campo espanhol dos anos 30, um jovem desertor e quatro irmãs envolvem-se em jogos de alcova, às voltas com o fervor do desejo.

Desavergonhadamente feliz, “A Bela Época” é um filme tocado pelo frenesim da vida. Por Vasco T. Menezes Não há duas sem três. Deve ter sido mais ou menos isto que atravessou o pensamento de muitos espanhóis no dia 21 de Março de 1994. Nessa data, a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas (que é como quem diz, Hollywood) rendia- se, pela terceira vez na sua história, ao cinema de “nuestros hermanos”. Cortesia de “A Bela Época/Belle Époque” (1992) e de Fernando Trueba, o terceiro realizador espanhol a receber o Óscar para o melhor filme estrangeiro.


 

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- Veja aqui a ficha do filme "A Bela Época " no Cinecartaz