"Hora
de Ponta"
de
Brett Ratner
Vasco T.
Menezes
Em vésperas de os ingleses transferirem o domínio
de Hong Kong para as mãos da China, o comandante Griffin
(Thomas Wilkinson) homenageia o cônsul Han pelo auxílio
prestado à Polícia Real Briânica no desmantelamento
de todas as operações da poderosa organização
criminosa liderada pelo misterioso Juntao, um homem que nunca
ninguém viu. Depois do confisco de milhões em armas
e numa colecção de arte chinesa de valor inestimável,
o diplomata parte com a filha de dez anos para os EUA, onde irá ocupar
um cargo no consulado chinês de Los Angeles.
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Pancadaria
burlesca
Vasco T. Menezes
Com a memória do burlesco clássico em pano de
fundo, em "Hora de Ponta" comédia e acção
unem-se para uma das mais felizes variações do "buddy
movie". Ou como a maior estrela internacional fora de Hollywood - Jackie
Chan - conseguiu finalmente ser aceite nos EUA.
O subgénero dos "buddy movies" - filmes em que os dois
protagonistas centrais são forçados a trabalhar
em conjunto, acabando por conquistar o respeito um do outro e
forjar uma relação de amizade - tem sido, desde
há muito, um dos mais populares em Hollywood, inserido
nos mais diversos terrenos, da comédia ao policial, passando
pelo "western" ou o "road movie".
Se as suas origens podem ser traçadas até às várias
duplas cómicas dos 40's e 50's - Bud Abbott e Lou Costello; Bob Hope e
Bing Crosby; Jerry Lewis e Dean Martin -, com o fim da época clássica,
o modelo tem sido aproveitado para os mais diversos desdobramentos.
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