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“Fahrenheit
451”, de Ray Bradbury
Passado no século XXIV, num mundo
sem memória, “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury
(n. 1920, Waukegan, Illinois, EUA), narra a história
de um homem agrilhoado que ousa libertarse das teias da censura
e da repressão intelectual. Em termos muito concisos,
é esta a interpretação que irrompe do
livro, escrito no pós-guerra, em 1953. Mais do que
um romance de ficção científica —
ainda hoje é considerado um dos paradigmas deste género
literário —, “Fahrenheit 451” deve
também ser lido sob a perspectiva da crítica
social. (TEXTO) |
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Livros
em cinzas
É um daqueles romances intemporais,
mas as ideias que estiveram na origem da sua criação
não foram indiferentes à conjuntura da época.
Ray Bradbury (n. 1920, Waukegan, Illinois, fez na passada
sexta-feira 83 anos) escreveu “Fahrenheit 451”
em 1953, num momento em que os EUA viviam sob um esmagador
clima opressivo. A ressaca da II Guerra Mundial manifestava-se
em tons autoritários, especialmente traduzidos na caça
às bruxas”, na perseguição intelectual
macartista. (TEXTO) |
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Leia
este filme
O realizador francês Frank Darabont
está a preparar uma adaptação de “Fahrenheit
451”, de Ray Bradbury, com Joseph Fiennes no papel do
bombeiro, Guy Montag. Mas a mais famosa adaptação
da obra de Bradbury ocorreu em 1966, pela mão do realizador
francês François Truffaut. |
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“Quando me perguntam onde
vou buscar a minha imaginação, apenas lamento:
‘Aqui e ali, Deus faz da loucura uma vocação’.” |
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Ray
Bradbury |
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