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"O velho
e o Mar", de Hemingway
Não se apagam os rumores da sua
longa passagem por Cuba. Há memórias dos que
o conheceram e lugares onde é fácil imaginar
a sua robusta figura sentada numa mesa, no fundo do botequim,
a escrever, sempre a escrever.
Ernest Hemingway (1899-1961) ainda vive em Havana: nos bares
"El Floridita" ou no "La Bodeguita del Medio",
no hotel "Ambos Mundos", na comunidade de pescadores
de Cojimar ou em Finca Vigía, propriedade que comprou
nos arredores da capital cubana.
(TEXTO)
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O livro do
Presidente brasileiro
É
cada vez mais raro ouvir a classe política usar um
livro para exemplificar um gesto, justificar uma posição,
combater críticas e acusações, argumentar
estratégias. O Presidente Lula da Silva, do Brasil,
foi talvez o último a fazê-lo. E poderá
reincidir nas alusões: a obra que escolheu, meio século
passado sobre a sua publicação, pode ser lida
como uma alegoria da tenacidade demonstrada pelo Presidente
do Brasil. Um livro ao qual se associa uma ideia de lição,
de mensagem despida de falsos moralismos.
(TEXTO)
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Leia
este filme Muitos
romances de Hemingway foram várias vezes adaptados para
cinema e “O Velho e o Mar” não é excepção:
o romance inspirou duas versões. O primeiro filme, de
1958, é dirigido por John Sturges e Henry King, e tem
Spencer Tracy no papel de o “Velho”. Disse-se na
altura que Hemingway não gostou de Tracy: faltava-lhe
modéstia e desempenho físico; além disso,
um velho pescador deveria ter as mãos calejadas pelo
tempo, “e Tracy tem as mãos de uma estrela de Hollywood”.
Mas Tracy faz sublimemente a ponte entre o velho pescador e
o próprio Hemingway. O segundo, de 1999, é uma
curta-metragem de animação do russo Aleksander
Petrov, que recebeu o Óscar para melhor filme de animação.
Durante dois anos, Petrov pintou em vidro, a óleo, as
imagens do romance e da vida de Hemingway — ao todo são
29 mil fotogramas fotografados para um filme de 40 minutos. |
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“Escrever é, no
máximo, uma vida solitária.
As organizações de escritores aliviam a solidão,
mas duvido que melhorem a escrita. O escritor cresce em público
enquanto derrama a sua solidão e muitas vezes o trabalho
se deteriora. Porque ele trabalha sozinho e, se for suficientemente
bom, enfrentará a eternidade (ou a falta dela) todos
os dias.” |
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Ernest
Hemingway |
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Ernest Hemingway nasceu em
Oak Park, Chicago, EUA, em 1898 e morreu em 1961, em Sun Valley,
Idaho, EUA. Foi prémio Nobel da Literatura em
1954. “O Velho e o Mar” foi publicado em 1952. |
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