David Herbert Lawrence nasceu em Eastwood, zona mineira
de Inglaterra, no ano de 1885, morrendo em Vence, França,
em 1930.
Filho de um mineiro e de uma professora primária,
após a escolaridade básica empregou-se
numa fábrica de artigos ortopédicos, mas
rapidamente uma tuberculose obrigou-o a abandonar o
trabalho.
Obtendo habilitações para o ensino elementar
na Universidade de Nottingham, prestou serviço
como mestre-escola, mas o seu estado de saúde
anão lhe permitiu prosseguir essa actividade.
Conheceu Frieda von Riclntofen, que desposou em 1914,
viajando com ela por todo o mundo: conheceu vários
países da Europa, a Índia, Ceilão,
Austrália, Nova Zelândia, Ilha de Cook,
Tahiti, Estados Unidos e, finalmente, o, México,
onde o casal se fixou durante dois anos, administrando
um rancho.
Em 1925, o escritor regressou à Europa, mudando-se
em 1926 irara Itália, inicialmente para Spotorno
e depois para Florença, onde permaneceu até
1928. Após mais algumas breves viagens, radicou-se
na Côte d'Azur, mas devido ao agravamento do seu
estado de saúde, foi internado no sanatório
de Vence, onde acabaria por morrer.
Depois da sua estreia com o romance O Pavão
Branco (1911), escreveu numerosas obras narrativas,
entre as quais merecem destaque Filhos e Amantes (1913),
0 Arco íris (1915), Mulheres Enamoradas (1920),
A Serpente Enplumada (1926), 0 Amante de Lady Chatterley
(1928) e A Virgem e o Cigano (1930). Igualmente importante
é a produção poética –
Look! We Have Come Through (1917) - e teatral - The
Windowing of Mrs.. Holroyd (1914); Touch and Go (1920)
e David (1926).
De lembrar, finalmente, a literatura de viagens reunida
em Twilight in Italy (1916), Sea and Sardinia (1921)
e Mornings in México (1927).