Agustinna Bessa Luís nasceu em 15 de Outubro de 1922 em Amarante. Com mais de meia centena de obras, é uma das figuras mais importantes e proliferas das letras portuguesas. Consagrou-se como romancista, em 1953, com o Prémio Delfim Guimarães e, em 1954, com o Prémio Eça de Queiroz. Em 1984, obteve o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores.

E membro da Académie Ewopéenne des Sciences, des Arts et des Lettres de Paris, da Academia Brasileira das Letras e da Academia das Ciências de Lisboa. Foi directora do diário O Primeiro de Janeiro e do Teatro Nacional de D. Maria II.

Algumas das suas principais obras são: Mundo Fechado (1948), Contos Impopulares (1951-53), A Sibila (1954), Os Incuráeis (1956), A Muralha (1957), O Inseparável ou o Amigo por Testamento (1958), O Susto (1958), Temos Guerreiros (1960), O Manto (1961), O S~ de Fogo (1963), As Relações Humanas: I - Cus Quatro Rios (1964), As Relações Hurrumas: II - A Dança das Espadas (1965), A Bíblia dos Pobres: I - Homens e Mulheres (1967), A Bíblia dos Pobres: II - As Categorias (1970), Santo António _ (1973), As Pessoas Felizes (1975), Crónica do Cruzado Osb (1976), As Fúrias (1977), Fanny Owen (1979), O Mosteiro (1980), Os Meninos de Ouro (1983), Vale Abraão (1991), O Concerto dos Flamengos (1994), Camilo, Génio e Figura (1994) e Memórias Latinas (1996).