Tiragem de 100 mil exemplares
"As Ondas", de Virginia Woolf
Por Alexandra Lucas Coelho
Poucos romances, em todo o século XX,
nos mostraram tão intensamente como a literatura podia
ser ainda uma coisa nova e viva.
Podemos começar pelo que este livro não é,
para arrepiar caminho. E para isso, tomemos de empréstimo
o que dele disse Jorge Luis Borges: "Não há
argumento, não há conversa, não há
acção." Era um cumprimento. E Virginia
Woolf estaria de acordo. Assim, solto da ganga romanesca e
dentro da cabeça que pulsa, o quis ela, desde o princípio.
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