O Presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, disse hoje na conferência de Copenhaga que o Protocolo de Quioto, que expira em 2012, “não pode ser substituído por instrumento menos exigente”.
“O Protocolo de Quioto é fundamental. Não pode ser substituído por um instrumento menos exigente”, declarou durante a sua intervenção de sete minutos. Quioto, assinado em 1997, apenas obriga os países industrializados a reduzir as suas emissões. O Brasil não faz parte destas nações.
Lula da Silva disse que controlar o aquecimento global “depende de um esforço colectivo” e desafiou os países em desenvolvimento a contribuírem para a mitigação daquele que é “um dos problemas mais graves da Humanidade”. Para o Presidente brasileiro, “a responsabilidade deve ser comum mas diferenciada”.
Reconheceu, por exemplo, que cabe aos países ricos enfrentar o desafio, com “metas ambiciosas à altura da sua responsabilidade histórica”. Isto para que “os fluxos de apoio tecnológico e financeiro deixem de ser tímidas promessas ou apenas miragens”.
“É inaceitável que os menos responsáveis pelas alterações climáticas sejam as suas primeiras e principais vítimas”, referiu.
“Esta conferência não é um jogo onde se possa esconder cartas na manga. Não podemos ficar à espera da jogada do nosso parceiro”, considerou, alertando que, assim, “todos serão perdedores”.
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