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Durão Barroso exclui tratado mas admite acordo na conferência de Copenhaga

Lusa, 8 de Dezembro de 2009

Representantes de 192 países estão reunidos em Copenhaga, de 7 a 18 de Dezembro
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou ontem não ser previsível a assinatura de um tratado na conferência de Copenhaga sobre as alterações climáticas mas admitiu a possibilidade de um acordo.

“Creio que não haverá tratado em Copenhaga, não é possível, não foi preparado, alguns dos nossos parceiros não estão preparados”, declarou em resposta a uma pergunta, à cadeia de televisão francesa Canal +.

“O que nós tentamos ter agora, é um acordo que depois vamos pôr em termos de lei para que se torne um tratado”, acrescentou o presidente da Comissão.

“Creio que ainda é possível chegar a um acordo em Copenhaga”, prosseguiu, referindo “um acordo sobre os grandes elementos, nomeadamente a limitação dos gases com efeito de estufa para os países mais industrializados, e também algumas contribuições financeiras para ajudar os países em vias de desenvolvimento a adaptarem-se a esta ameaça”.

“É preciso alcançar um acordo e a Europa deu o exemplo”, sublinhou Barroso.

“Somos os únicos que adoptámos na lei, não apenas nas declarações políticas (...) a limitação de 20 por cento até 2020 (dos gases com efeito de estufa), concluiu Barroso que estará presente no final da Cimeira, com os diferentes chefes de Estado ou de governo.

Os 27 já se comprometeram a reduzir as emissões em 20 por cento até 2020, em relação ao níveis de 1990, meta que podem alargar para 30 por cento se outros países industrializados realizarem “esforços comparáveis”.

Representantes de 192 países estão reunidos em Copenhaga, de 7 a 18 de Dezembro, para concluir um acordo que deve entrar em vigor antes de expirar o Protocolo de Quioto, em Janeiro de 2013, para travar de forma vinculativa as emissões de dióxido de carbono.

Mais de uma centena chefes de Estado e de Governo, incluindo o primeiro-ministro português, José Sócrates, confirmaram já a sua presença em Copenhaga, na recta final desta conferência convocada pelas Nações Unidas.




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