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Hector Berlioz
Um
Romântico por Excelência
Foi com paixão e ímpeto criativo que o compositor francês Hector Berlioz
viveu e escreveu as suas obras. Como outros músicos, o reconhecimento
chegou tarde demais, mas a sua obra ainda hoje pode ser admirada.
“A minha vida é um romance”, escreve Hector Berlioz
nas suas memórias. Imaginativo e apaixonado, é um dos maiores
representantes
do romantismo em França. Compôs a Sinfonia Fantástica,
que é apresentada no volume 23
da Colecção Royal Philharmonic, em homenagem ao seu amor
pela actriz Harriet Smithson.
Natural de La Côte-Saint-André, Berlioz deu os seus primeiros
passos na música através da flauta
e da guitarra, e, antes de ir para Paris estudar medicina (influenciado
pelo pai), já tinha composto
dois quintetos para flauta e cordas.
Mas foi na capital francesa que a sua vida se transformou. Tornou-se amante
de ópera e, em
1822, começou a sua aprendizagem musical, abandonando as ciências
médicas.Ler
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PRÓXIMO
COMPOSITOR |
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ROBERT
SCHUMANN
Wolfgang
Amadeus Mozart
É um nome incontestável na história da música.
Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 1756 na cidade austríaca
de Salzburgo e tinha apenas cinco anos quando escreveu as suas primeiras
composições.
Filho de Leopold Mozart, violinista na corte de Salzburgo, Mozart
teve uma infância invulgar. Apercebendo-se do talento do filho,
Leopold começou a dar-lhe aulase tornou-se muito exigente,
organizando concertos para a apresentação do jovem
Mozart em algumas das mais eminentes capitais da Europa, como é
o caso de Munique, Genebra ou Paris. Em 1781, com 25 anos, Mozart
instala-se em Viena e ocupa
o seu tempo com a produção de sinfonias
ou actuações com piano e orquestra, que
lhe valem os aplausos da crítica. A música de câmara
e a ópera são géneros muito cultivados pelo
compositor, que assinou
verdadeiras obras primas, de que são
exemplo As Bodas de Figaro, A Flauta Mágica ou Requiem. A
amizade com músicos
como Michael Haydn por exemplo, exerce um grande fascínio
sobre o jovem
Mozart. Outra das suas claras influências
foi Johann Sebastian Bach, que determina
uma mudança importante nas composições dos
seus últimos anos. Em Mozart tudo era
genial: a sua facilidade para a música, o
seu extraordinário ouvido, a sua inesgotável imaginação.
No fi nal da sua vida, pode mesmo dizer-se que foi responsável
por revolucionar a música do classicismo vienense e inaugurar
o movimento romântico.
Ao todo, escreveu mais de 500 obras. Morreu em 1791, em Viena, na
mais completa miséria.
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