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Gioachino Rossini
Um
Génio do Teatro
Caracterizado por um instinto musical único, Rossini abandonou os palcos
aos 37 anos. Mas deixou uma vasta produção de óperas e recebeu elogios
de Beethoven, Berlioz e Stendha
"Quem me dera fazer uma ópera como Rossini", gritou Beethoven
a um amigo que criticou o trabalho do compositor italiano. Gioachino Rossini
tornou-se famoso pelo seu talento e pelas óperas que compôs em duas décadas.
Algumas das aberturas cómicas mais célebres da sua carreira, desde Il
Barbiere di Siviglia (O Barbeiro de Sevilha) à La Pietra del Paragone,
podem ser descobertas com o volume 18 da Colecção Royal Philharmonic do
PÚBLICO.Ler »
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PRÓXIMO
COMPOSITOR |
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ROBERT
SCHUMANN
Nikolai Rimski-Korsakov
Como explica o músico George R. Seaman, "Rimski-
Korsakov era verdadeiramente um homem
com muitas facetas. Para além do seu trabalho
como um produtivo compositor, ele era também
professor, inspector de música, maestro, escritor".
E, curiosamente, começou por seguir uma carreira
militar. Natural da pequena cidade russa Tikhvine,
Nikolai Rimski-Korsakov tinha 12 anos quando
viajou para São Petersburgo e integrou a Escola
de Cadetes da Marinha. Lado a lado com os estudos,
a música seduzia o jovem Rimski. Na época
dos czares, São Petersburgo reunia os melhores
espectáculos musicais e os grandes músicos da
Rússia. Antes de concluir o curso, Rimski-Korsakov
começou a compor a sua primeira sinfonia,
motivado por Balakirev. Mas, ao ser promovido a
oficial da Marinha, teve de participar numa missão
de três anos em viagem pelo mundo e interromper
os primeiros esboços do seu trabalho. Quando regressou,
trouxe na memória diversas experiências
vividas em países como Espanha ou Brasil e optou
pela música como profissão. Dedicou-se ao estudo
e à investigação, mas ficou célebre pelas suas
óperas, poemas sinfónicos e obras para canto. Foi
um dos criadores e impulsionadores do nacionalismo
musical, enriquecendo as suas composições
com o folclore e as canções populares russas.
Morreu em Liubensk (Rússia), vítima de um enfarte,
em Junho de 1908. Em sua memória, o discípulo
Igor Stravinski compôs uma obra fúnebre, que se
estreou no Outono seguinte.
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