Gustav Mahler

Um Compositor de Extravagâncias.
Incompreendido enquanto compositor, Gustav Mahler apenas conheceu o êxito como maestro. O seu génio foi aplaudido em Praga, Viena e Nova Iorque.

Em 1894, Gustav Mahler surpreendeu o público e a crítica com a estreia da peça Sinfonia Nº 1 em Ré Maior, Titã no importante Festival de Weimar, na Alemanha. Apelidada de "estéril" e de "uma monstruosa extravagância", a obra era hostilizada e o maestro e compositor sofria as consequências da sua ruptura com o academismo dominante na música clássica. Hoje, no entanto, esta sinfonia é considerada uma das mais completas e exemplares obras alguma vez escritas. Hoje (07-03-2005), pode conhecê-la com o volume 17, dedicado a Gustav Mahler, da Colecção Royal Philharmonic do PÚBLICO.Ler »

ROBERT SCHUMANN
PRÓXIMO COMPOSITOR

GIOACHINO ROSSINI

Após 1829, Gioachino Rossini deixou de compor ópera, género em que se tornou famoso, apesar de também se ter dedicado a escrever cantatas, hinos para coro, missas, sinfonias e outras obras. Filho de músicos, nasceu em Itália e aos 12 anos escreveu a sua primeira das Sonatas a Quatro, revelando ser um génio precose com uma estranha personalidade. Aos 36 anos o compositor já tinha craido 40 óperas, mas isso não o impediu de decidir abandonar profissionalmente a música. Em 1868, Rossini morria com 76 anos na sua casa de Verão em Passy, França. A alegria dos últimos anos foram as inúmeras visitas que recebia de músicos como Aubert, Meyerbeer, Wagner, Verdi ou Liszt, além de políticos, escritores e outros artistas. A sua obra-prima foi O Barbeiro de Sevilha, cuja estreia em 1816 lhe permitiu conquistar a Europa, depois de Itália se ter rendido à sua produção frenética - entre 1810 e 1814 compôs catorze óperas.