|
Franz
Joseph Haydn
O
pai da sinfonia clássica
Nasceu na Áustria, foi um autodidacta e ficou conhecido em
todo o mundo pelo seu génio e também por ter sido o mestre de
Beethoven. Apesar de ter mandado bombardear Viena, Napoleão
Bonaparte era um dos seus admiradores
Na opinião da maioria dos críticos, foi com Franz Joseph Haydn que a
forma clássica da sinfonia adquire a sua plena maturidade. Contemporâneo
de Mozart e professor de Beethoven, Haydn foi sobretudo um autodidacta.
O seu génio foi reconhecido desde cedo e conseguiu a proeza de ser aplaudido
pelo povo, críticos e até por Napoleão Bonaparte. Reza a história que
o militar e estadista francês lhe pôs uma guarda de honra à porta, enquanto
mandava bombardear Viena. Amanhã, a Colecção Royal Philharmonic do PÚBLICO
dedica-lhe o primeiro volume. O segundo é editado segunda-feira.
Haydn nasceu em 1732, em Rohrau, uma pequena
vila da Áustria. Filho de Mathias Haydn, carpinteiro, e Anna Maria
Koller, cozinheira, teve as suas primeiras aulas de educação
musical com
os padres da Catedral de Santo Estêvão. Graças à
sua excelente voz, fez parte dos meninos de coro
da igreja, onde permaneceu até 1749. Foi, no entanto,a sua curiosidade
que o levou a aprofundar
os conhecimentos sobre música.
Em 1758, começou a trabalhar como músico
ao serviço do conde de Morzin, no seu castelo
situado próximo de Pilsen, na Boémia. Mais
tarde, é admitido ao serviço do príncipe Esterházy,
um dos aristocratas mais ricos da Hungria. Foi responsável por
toda a música do palácio, à excepção
da religiosa, que estava a cargo de Gregor Joseph Werner. Com a morte
deste, Haydn acabou por ser elevado ao cargo de mestre de capela. Este
seria um dos períodos mais férteis da sua composição:
além de ter mais tempo para escrever, trabalha com um conjunto
de virtuosos instrumentistas e conhece muitos artistas vienenses, incluindo
Wolfgang Amadeus Mozart. Haydn reconheceu a importância deste
período: “Na direcção da orquestra podia fazer
todas as experiências que quisesse, melhorar
as obras, acrescentar ou tirar instrumentos,
realizar todas as audácias. Afastado do mundo,
não tinha ninguém que me incomodasse e isso
obrigou-me a ser original.”
Duas sinfonias perfeitas
Em 1794, o compositor fez a última viagem a Londres a convite do
prestigiado violinista inglês Peter Salomon, que organizava concertos
nos salões de Hannover Square. Foi durante esta estadia em Inglaterra
que Haydn estreou “Sinfonia Nº102” e “Sinfonia
nº104”, também conhecida como “Sinfonia Londres”.
As duas obras fazem parte do volume que o PÚBLICO agora lhe dá
a conhecer e são um exemplo de estrutura perfeita e inovação.
A carreira de Haydn coincidiu com o desenvolvimento de formas clássicas
como a sinfonia, a sonata, o quarteto de cordas e outras formas instrumentais.
O músico austríaco trabalhou ainda a utilização
do contraponto, uma prática que parecia ter desaparecido com o
início do classicismo e a preferência pela melodia com acompanhamento.
O catálogo das suas obras instrumentais compreende cerca de 100
sinfonias, 77 quartetos de corda, 30 trios para diversas combinações
instrumentais, 30 sonatas para piano, 20 concertos para piano, entre outros.
No domínio da música vocal, Haydn compôs 24 óperas,
3 oratórios, diversas cantatas, missas, canções e
peças soltas.
Morreu em 1809, em Viena, logo após os soldados
de Napoleão entrarem novamente na cidade.
|
PRÓXIMO
COMPOSITOR |
 |
JOSEPH
HAYDN v2
Contemporâneo de Mozart e professor de Beethoven, Joseph Haydn
foi sobretudo um autodidacta. Nasceu em 1732, em Rohrau, uma pequena
vila da Áustria. Filho de Mathias Haydn, carpinteiro de carros,
e Anna Maria Koller, cozinheira, teve as suas primeiras aulas de
educação musical com os padres da Catedral de Santo Estevão. Foi,
no entanto, a sua curiosidade que o levou a aprofundar os conhecimentos
sobre música. Em 1760, entra ao serviço dos príncipes Esterhazy,
onde assume as funções de director musical entre 1766 e 1790. Poucos
anos mais tarde, Salomon, director dos concertos de Hannover Square,
chama-o a Londres como director de concertos. A carreira de Haydn
coincidiu com o desenvolvimento de formas clássicas como a sinfonia,
a sonata, o quarteto de cordas e outras formas instrumentais. Morreu
em 1809, em Viena, logo após os soldados de Napoleão entrarem novamente
na cidade. |
|