Achille-Claude Debussy

O preço da verdade

Debussy foi um dos mais importantes compositores franceses de sempre, quebrou convenções e recusou os espartilhos do academismo. Tinha um lema: nunca estar de bem com Deus e com o Diabo.

O professor e pianista francês Antoine Marmontel dizia sobre Achille-Claude Debussy: "Creio que não ama o piano, mas ama muito a música." Numa altura em que o academismo era a regra dominante, Debussy desafiava os tempos e não se deixava submeter a fórmulas ou convenções. "O prazer é a única coisa fundamental na música", defendia o compositor francês, cuja obra pode ser conhecida amanhã no volume 11 da Colecção Royal Philharmonic do PÚBLICO.Ler »

PRÓXIMO COMPOSITOR

JOSEPH HAYDN

Contemporâneo de Mozart e professor de Beethoven, Joseph Haydn foi sobretudo um autodidacta. Nasceu em 1732, em Rohrau, uma pequena vila da Áustria. Filho de Mathias Haydn, carpinteiro de carros, e Anna Maria Koller, cozinheira, teve as suas primeiras aulas de educação musical com os padres da Catedral de Santo Estevão. Foi, no entanto, a sua curiosidade que o levou a aprofundar os conhecimentos sobre música. Em 1760, entra ao serviço dos príncipes Esterhazy, onde assume as funções de director musical entre 1766 e 1790. Poucos anos mais tarde, Salomon, director dos concertos de Hannover Square, chama-o a Londres como director de concertos. A carreira de Haydn coincidiu com o desenvolvimento de formas clássicas como a sinfonia, a sonata, o quarteto de cordas e outras formas instrumentais. Morreu em 1809, em Viena, logo após os soldados de Napoleão entrarem novamente na cidade. Na próxima semana, o PÚBLICO dedica-lhe dois volumes.