|
|
Terceiro volume de “Mû”
|
Um atónito Corto Maltese contempla, impotente, o desaparecimento em
cinzas da ilha-porta de acesso a outra dimensão da realidade O diálogo
silencioso com as estátuas gigantes da ilha de Páscoa revela-lhe que
está na presença do que resta do reino de Mû. A seguir descobre que
Soledad não foi raptada e que, pelo contrário, acaba de encontrar
o caminho da felicidade. Depois enfrenta corajosamente os homens-aranha
para recuperar os seus amigos perdidos e constata que o fogo dos sonhos
não o pode queimar. De etapa em etapa e de descoberta em descoberta,
o marinheiro de Malta cumpre assim o seu percurso pelos mundos misteriosos
e estranhos do sonho, da imaginação e dos labirintos da Terra. No
termo de todas as peripécias, um atónito Corto contempla, impotente,
o desaparecimento em cinzas da ilha-porta de acesso a outra dimensão
da realidade. Mas ele sabe muito bem que isso não é o fim do mundo
- existe sempre uma possibilidade, "talvez recomeçar do zero". |
|
|
|